Com a aproximação do final de ano, os torcedores do São Paulo se encontram em uma mistura de orgulho e preocupação. Orgulhosos dos três títulos mundiais do clube e da notável trajetória sem rebaixamentos, os são-paulinos também estão cientes do avanço de rivais mais financeiramente sólidos e bem administrados. A competição no futebol brasileiro se torna cada vez mais acirrada, especialmente nas categorias de base, o que não justifica a ideia de abrir mão da essência do clube em busca de parcerias duvidosas.
A recente proposta de parceria com o milionário grego Evangelos Marinakis gera apreensão, pois o São Paulo sempre teve a capacidade de fazer negócios lucrativos sem depender de investidores externos. No passado, o clube não precisou da ajuda do Nottingham Forest para lucrar com a venda de Denílson nos anos 90, nem do Olympiacos para negociar Kaká diretamente com o Milan. Essas negociações solidificaram a reputação do São Paulo como um dos maiores formadores de talentos do Brasil.
O atual presidente do clube, Julio Casares, tenta transmitir uma visão otimista sobre a necessidade de arrecadar recursos por meio da venda de jovens talentos. Ele enfatiza a importância de um acordo que beneficie o clube na formação dos jogadores. No entanto, muitos torcedores questionam a necessidade de atrair investidores estrangeiros, especialmente considerando a situação financeira delicada em que o clube se encontra, com uma dívida que chega a R$ 900 milhões.
Enquanto isso, o São Paulo ainda conta com uma base de torcedores apaixonados, que frequentemente lotam o Morumbi, mostrando suporte incondicional ao clube. Contudo, a administração atual tem sido criticada pela falta de resultados esportivos e pelas crescentes dívidas. A equipe se vê em uma situação crítica, buscando evitar atrasos nos pagamentos e lutando para manter suas principais estrelas no elenco.
O técnico Luis Zubeldía expressou sua esperança de que o São Paulo conquiste a Libertadores em 2024, mas mesmo uma vitória não poderá apagar os riscos de um rebaixamento iminente devido à má administração. A falta de recursos financeiros e a necessidade de vender jogadores para equilibrar as contas se tornaram realidade, com nomes como Arboleda e Luciano na lista de possíveis saídas.
Com a nova geração da base, que alcançou sucesso recente ao vencer a Copa do Brasil sub-20, surge uma luz na escuridão. Contudo, o receio é que esses talentos sejam negociados antes mesmo de terem a chance de brilhar no profissional. A disparidade entre os métodos de formação do São Paulo e de seus rivais, como o Palmeiras, levanta preocupações sobre o futuro do clube.
Embora uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol) esteja se tornando uma tendência no Brasil, muitos torcedores do São Paulo acreditam que o clube não deveria precisar desse modelo para sobreviver. Entretanto, a gestão atual tem gerado desconfiança, levando alguns a preferir que o controle seja passado para mãos de fora, desde que sejam corretas e profissionais.
Infelizmente, iniciar esse processo vendendo parte da base não parece a solução ideal e pode ser visto como um sinal de desespero. Os grandes clubes brasileiros enfrentam dificuldades financeiras, e o São Paulo não está imune a essa crise. O ano de 2025 pode simbolizar a esperança da torcida pelo tetra da Libertadores, mas também pode marcar o início de um novo e sombrio capítulo.
A torcida do SPFC também não sabe o que quer. O Casares está certo na idéia de fazer a parceria com o investidor. Hoje em dia a base não é mais como antigamente só subir jogador do sub 11 para o 13 para o 15...17...20. Hoje em dia jogador de destaque com 15 anos já tem empresario. Se quiser trazer jovens de melhor talento tem que negociar pagar.....depois vende por milhões e recupera. SPFC faz tempo que não faz uma grande venda da base o ultimo foi Beraldo. Tem que voltar a revelar jogadores de talento para ter ganho esportivo e grana
eu acho que virar SAF e o único jeito do SP, conquistar título relevante, e assim não irá ter mais conselheiros e diretores roubando o clube, vai haver um dono e irá trazer reforços que mereçam vestir a camisa do tricolor, pois vou dizer tem bastante pé de rato se achando no tricolor.
só a favor do são Paulo virar saf só assim vai montar um time que preste pq esse presidente aí
a realidade do SPFC atual não tem nada a ver com a história vitoriosa do clube . O que restou agora é um clube super individado, sem projeção de equacionar a divida e com uma direção ( situação e oposição) sem o mínimo interesse em resolver o problemas que vai comendo o clube ano ano em pedaços generosos