Na última quarta-feira, o técnico Luis Zubeldía enfrentou uma situação inesperada antes do confronto do São Paulo contra o Vasco da Gama, pelo Campeonato Brasileiro. Às vésperas da partida, o treinador foi notificado que não poderia escalar o zagueiro Alan Franco, um dos jogadores titulares da equipe. A decisão foi tomada pelo Departamento Jurídico do clube, que não se sentiu seguro em liberar o atleta devido a um julgamento pendente no STJD, que gerou dúvidas sobre o cumprimento de sua pena.
O problema teve início após Alan Franco ser expulso no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Goiás. Nos minutos finais da partida, o zagueiro se envolveu em uma discussão acalorada com Thiago Galhardo, resultando em um cartão vermelho. Depois, ele cumpriu a suspensão automática na partida seguinte contra o Atlético-MG. Porém, foi apenas no dia 30 de setembro que o jogador foi julgado pelo STJD.
O tribunal decidiu penalizar Alan Franco com um jogo de suspensão por ter infringido o artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de punições para agressões a adversários ou companheiros durante a partida. Além disso, ele também havia recebido uma suspensão sob o artigo 258, parágrafo 2, que refere-se a atitudes antiéticas no esporte, mas essa penalidade foi revertida em uma simples advertência.
Após a confirmação de que Alan Franco estava suspenso por um jogo, o Departamento Jurídico do São Paulo consultou o STJD para esclarecer se o zagueiro poderia ser escalado contra o Vasco. No entanto, a resposta do tribunal não foi recebida a tempo, levando a diretoria a optar pela precaução e deixar o jogador de fora do duelo, evitando riscos de penalizações que poderiam afetar a luta do clube por uma vaga na fase de grupos da Libertadores.
Após a vitória convincente por 3 a 0 em Campinas, Zubeldía fez comentários sobre a situação inusitada e o corte do zagueiro. Ele optou por escalar Ruan Tressoldi, recém-contratado, que antes havia tido poucas oportunidades no time. O técnico demonstrou compreensão frente ao imprevisto, afirmando: "Os que jogaram desempenharam bem, temos sempre a intenção de não dar desculpas. Hoje não jogou Alan. Sabe quando soube disso? Hoje nos confirmaram que Alan não podia jogar. Sabe que horas era? Às 16h. Não tem desculpa. Vai jogar Ruan."
essa quadrilha do STJD ta igual a quadrilha do STF, so ajunda os infratores e puni quem não culpa, no caso do jogo contra o Fluminense quem se ferrou no final o são paulo que foi a vítima