Na última terça-feira (26), a Mondelez Brasil , marca dona do chocolate BIS , anunciou um acordo com o São Paulo pela compra dos naming rights do estádio do Morumbi , que pelos próximos três anos passará a ser chamado de MorumBIS . E o Tricolor é apenas mais um clube que pertence à elite do futebol nacional a fazer este tipo de operação.
Segundo apurou a ESPN , as cifras do negócio envolvendo a empresa e o São Paulo giram entre R$ 75 e R$ 90 milhões . Os valores reais só serão divulgados pelo São Paulo em janeiro de 2024, em uma entrevista.
E além do São Paulo, há outros exemplos na Série A que fizeram ou estão na iminência de fazerem o mesmo. Além dos rivais Corinthians e Palmeiras , Atlético-MG , Athletico-PR , Bahia e o recém-promovido Vitória também estão neste bolo.
No caso do time rubro-negro baiano, ainda há um 'porém', uma vez que existe uma proposta na mesa, de um site de acompanhantes , mas o acordo ainda não foi fechado, com a venda dos naming rights podendo (ou não) de fato acontecer.
As parcerias deste tipo mais antigas são de Palmeiras e Bahia, ambas firmadas há uma década, em 2013. No caso do Alviverde, WTorre e AEG , responsáveis pela operação do Allianz Parque , negociaram os naming rights da arena palestrina com a seguradora alemã, que também dá nome a outros estádios mundo afora, como as respectivas casas de Bayern de Munique e Juventus , por R$ 300 milhões por um período de 20 anos.
O Esquadrão de Aço, por sua vez, fechou uma parceria com a cervejaria Petrópolis , dona da Itaipava , que desde 2013 dá nome à Arena Fonte Nova. O acordo, válido por 10 anos e que vence ainda em 2023, foi fechado inicialmente por R$ 100 milhões, com R$ 10 milhões anuais, porém, em 2016, a cifra foi reduzida.
Ao invés dos R$ 76,4 milhões que ainda teria a receber, o valor a ser repassado ao Bahia caiu para R$ 18,5 milhões. Em contrapartida, o consórcio passou a poder negociar com outras marcas.
Em 2017, foi a vez do Atlético-MG entrar para o grupo. Apesar de a construção da Arena MRV só ter começado em abril de 2020, a construtora acertou a compra dos naming rights do estádio em Belo Horizonte por R$ 60 milhões, por 10 anos.
Já 2020, o Corinthians acertou a venda dos naming rights da Arena Corinthians para a Neo Química , laboratório farmacêutico brasileiro que desde então passou a dar nome ao estádio corintiano. A transação foi fechada em R$ 300 milhões por 20 anos.
Também em 2023, o Athletico-PR negociou por R$ 200 milhões, em uma parceria que terá validade de 15 anos, os naming rights da Arena da Baixada para a Ligga , empresa de telecomunicações. Anteriormente, entre 2005 e 2008, o Furacão teve a Kyocera fazendo o mesmo papel. À época, a empresa japonesa pagava 1,5 milhão de dólares anualmente.
O Vitória, por sua vez, que ainda está em negociações para, oficialmente, fazer parte do grupo, recebeu uma oferta da Fatal Model de R$ 100 milhões para que o Barradão, estádio do clube baiano, passe a levar o nome da empresa. Inclusive, os próprios sócios da equipe já aprovaram a mudança . O negócio, porém, ainda não foi sacramentado.
se eu entendi bem, serão no mínimo R$75 milhões por 3 anos, isso dá R$25 milhões por ano, se fechar uma parceria assim de 3 em 3 anos ao final de 20 anos teria R$500 milhões, diferente da porcada e da galinhada, que só terão os R$200 milhões.....bom o difícil é conseguir os acordos de 3 em 3 anos, mas se conseguir, "estoura no norte"!!!!