A maior goleada em uma final de Libertadores. Como o São Paulo de 93 mudou as perspectivas do mundo

Fonte spfc.net
Há 27 anos. o São Paulo dava o primeiro passo para conquistar a América mais uma vez. Naquela noite de 19 de maio de 1993, o tricolor aplicava uma sonora goleada de 5 a 1 em cima da Universidad Católica, a maior da história da Libertadores em uma decisão. Para um time que já havia ganhado o continente e o mundo em 1992, um ano depois mostrou porque é o maior time do planeta.

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Não bastasse, o feito até hoje é marca imbatível na história da principal competição sul-americana: o placar é o resultado mais elástico já ocorrido em uma partida final da competição. Na ocasião, superou o 4 a 0 do Boca Juniors sobre o Deportivo Cali, da decisão de 1978. Assim, curiosamente, o Tricolor também detém a segunda maior goleada deste tipo: o mesmo 4 a 0, este sobre o Atlético Paranaense obtido na conquista da Libertadores de 2005.

O time chileno chegara à finalíssima após eliminar o favorito América de Cali (base da seleção colombiana que goleou a Argentina por 5x0, em Buenos Aires, naquele mesmo ano). Contudo, as surpresas pararam por aí. Frente o Tricolor de Telê Santana, que avançara até aquele ponto depois de desclassificar Newell’s Old Boys, Flamengo e Cerro Porteño, os “cruzados” pouco puderam fazer.
5x1, fora o baile.
Tudo começou com o Tricolor partindo para cima: Palhinha carimbou a trave adversária logo de cara e Cafu forçou o goleiro a praticar excelente defesa pouco depois. Aos 30 minutos, a muralha cruzada caiu: o camisa nove são-paulino acertou novamente a trave, mas no rebote Lopez marcou contra: 1 a 0!
Dez minutos depois, linda jogada de Raí e Pintado, que encontrou Vitor adentrando a área e pronto para marcar um golaço! 2 a 0, placar do primeiro tempo. Mal reiniciada a partida, o zagueiro Gilmar foi a frente, tabelou pelo meio do campo, invadiu a área e bateu para o gol com categoria, no contrapé do goleiro: 3 a 0!
Sem dar tempo para os oponentes respirarem, aos 15 minutos Palhinha encontrou Cafu livre pela direita. Este cruzou para Raí, que com magistral categoria, completou de peito e anotou o quarto gol do Tricolor no jogo!
Um gol mais bonito do que o outro, mas ainda coube mais. Aos 25 minutos, enquanto o Morumbi ecoava a torcida a gritar "Olê, olê, olê, olê, Telê, Telê!", a cereja no bolo: a zaga chilena tentou interceptar um lançamento para Müller, mas tudo o que conseguiram foi facilitar para o atacante, que, de fora da área, bateu de pronto e encobriu o arqueiro adversário – que golaço! 5 a 0!
Em algum ponto entre o último gol são-paulino e a comemoração do bicampeonato sul-americano, os chilenos descontaram, de pênalti, embora ninguém tenha dado muita atenção ao fato. Contudo, uma menção especial é válida ao goleiro Zetti, que realizou salvou plasticamente um gol contra ainda no primeiro tempo e realizou uma série memorável de quatro defesas seguidas, no segundo.
Com o fim de jogo, ao técnico chileno só restou aplaudir: "O São Paulo é um time de mestres, uma equipe iluminada". Posto isto, pouco importava o jogo de volta, o são-paulino já se sentia bicampeão da América!
Outro fator que mudou a partir do bicampeonato do São Paulo foi o prestígio conquistado. O Tricolor ganhou repercussão nacional e internacional com o feito que gerou um estranhamento dos torcedores brasileiros. A cobrança para disputar a Libertadores superou alguns objetivos como ganhar um estadual ou até uma competição com a Copa do Brasil.
Relembre:


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São Paulo, libertadores, 93, final
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Comentários

sergio ramos de souza
6 0
19/05/2020 21:31:56

"Olê, Olê, Olê, Olê... Telê, Telê"... Nao tem como ler isso sem cantar mesmo que mentalmente! Mexe com a Alma ??????

ederval vieira
5 0
19/05/2020 20:47:30

Que saudade, daquele time, daquele futebol e do mestre Telê. Não digo o futebol que o Tricolor está jogando hoje, mas o futebol de anos anteriores a este ano, era de dar cãimbra nos olhos.

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