Para muitos, o grande responsável pela vitória de virada do São Paulo sobre o Santos, no último sábado, foi Fernando Diniz, que fez uma alteração ousada no intervalo, quando o time já tinha um jogador a mais no campo. No entanto, engana-se quem pensa que foi um improviso para o momento. Essa alternativa já foi utilizada pelo técnico e é treinada constantemente no dia a dia do elenco.
Perdendo por 1 a 0 e em vantagem numérica após a expulsão de Jobson, do Peixe, o Tricolor tinha todo o segundo tempo para virar o jogo. Foi aí que Diniz sacou Bruno Alves, um zagueiro, para a entrada de Pablo, um homem de ataque. A opção saiu melhor do que o esperado, já que o camisa 9 acabou marcando os dois gols do triunfo por 2 a 1, no Morumbi.
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Em outra oportunidade, o treinador já havia utilizado da mesma estratégia, com cenário levemente parecido. Aconteceu diante do Santo André, fora de casa, quando o Tricolor era derrotado por 2 a 0 e jogava em um gramado extremamente prejudicado pelas fortes chuvas. A diferença foi não haver atleta expulso do adversário. Mesmo assim, Diniz tirou Anderson Martins e colocou o meia-atacante Everton, fortalecendo o setor ofensivo, mas a virada não veio.
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?- Na realidade, contra o Santo André também deu certo, só não ganhamos o jogo. Tivemos um volume muito grande de finalizações, um dos melhores tempos que a gente fez no ano. Então, também deu certo - avaliou o comandante são-paulino após a vitória no clássico.
Essa alternativa é trabalhada durante os treinamentos de Fernando Diniz ao longo da semana. Não é raro a saída de jogadores de defesa em alguns coletivos para a entrada de homens de ataque. Portanto a ousadia é calculada e testada, não há improviso. Diniz, porém, coloca os méritos em uma junção de fatores que contribuíram para a virada no último sábado.
- A gente treina para esse tipo de situação, não é uma coisa improvisada. E também não sei se foi isso o grande motivo para virarmos o jogo, em que pese que o Pablo fez os dois gols. O time mudou um pouco a postura, foi muito mais intenso. É claro que a expulsão do jogador do Santos facilitou um pouco, contribuiu, mas a intensidade que a equipe teve foi mais parecida com a do jogo de quarta-feira - explicou o técnico tricolor.
Contra o Binacional, Diniz também chegou a sacar um zagueiro (Bruno Alves), mas o contexto era diferente, na altitude e já próximo do apito final da partida com 2 a 1 no placar. Era a última substituição com a entrada de Hernanes, mas Pablo e Pato já haviam saído para as entradas de Liziero e Toró, pensando mais na condição física do que propriamente na tentativa de uma virada.
Nesta segunda-feira, o elenco do São Paulo permanece de folga e se reapresenta na manhã desta terça-feira, no CT da Barra Funda. Sem o duelo com o River Plate, pela Copa Libertadores, o time só volta a jogar no próximo sábado, contra o Red Bull Bragantino, caso a Federação Paulista de Futebol não decida suspender a disputa do estadual diante do surto de coronavírus.
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N e emproviso pq ruanfran fica tipo zaqueiro e daniel alves faz a direita
Queimou minha língua eu queria ele fora mais vi estava errado...
Entao tah DINIZ agora que vai dar uma parada em tudo que voce acha de treinar esse elenco com mais pegada nesse meio de campo tirando um zagueiro e iniciando os jogos dessa forma???????