O goleiro Foster, do Manchester United, assistiu a vídeos em um iPod para estudar os adversários logo antes da disputa de pênaltis contra o Tottenham, no domingo, pela final da Copa da Liga Inglesa. Sem os mesmos recursos da atualidade, Zetti usou a criatividade para também conhecer os rivais na decisão da Copa Libertadores de 1992.
Então camisa um do São Paulo, o ex-goleiro contou com a ajuda de Valdir Joaquim de Morais, auxiliar o técnico Telê Santana. O assistente viajava para acompanhar partidas dos adversários na competição e passou a observar como determinados jogadores cobravam pênaltis.
Na decisão contra o Newell's Old Boys, Valdir conhecia praticamente todos os batedores rivais. No entanto, seria muito complicado para Zetti decorar tantos jogadores e estilos de cobrança. Eis que apareceu a criatividade:
- O Alexandre, que era o goleiro reserva, ficava no meio-de-campo e fazia o gesto de onde o cara costumava bater: no canto esquerdo, direito, no alto etc. O Valdir tinha passado para ele. Deu certo, peguei dois pênaltis e fomos campeões.
Agora técnico, Zetti vê como positiva a utilização de recursos tecnológicos para ajudar os goleiros. Segundo ele, é algo inevitável, que, inclusive, um dia chegará à arbitragem.
- Acho válido utilizar esses recursos, que são bem acessíveis, para buscar essas imagens. Ajuda bastante. Daqui a pouco, teremos os próprios árbitros com esses recursos para determinadas situações - disse.
Zetti: criatividade para defender pênaltis
Sem a tecnologia atual, ex-goleiro contou com ajuda de reserva em decisão da Libertadores de 1992
Fonte LANCE!
2 de Março de 2009
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