Por: Igor Souza
Washington Stecanela Cerqueira, o W9 coração valente, certamente seria o episódio pioneiro caso existisse uma série "jogadores impossíveis de serem odiados". O carisma fora de campo, atrelado a luta para permanecer nos gramados após problemas muito complexos no coração, fizeram com que Washington ganhasse a admiração de todos os torcedores, muito além dos clubes nos quais ele vestiu a camisa.

Em 1996, aos 21 anos, quando atuava pelo Caxias, foi diagnosticado como portador de diabetes. Seis anos depois, aos 27, quando defendia o Fenerbahçe, um exame diagnosticou que uma de suas artérias estava praticamente obstruída e que, por conseguinte, Washington corria o risco de sofrer um infarto. Submetido a cirurgias de cateterismo e angioplastia, o atacante foi aconselhado a abandonar o futebol. Ao invés disso, retornou para o Brasil e passou a treinar no Atlético-PR. Em 2004, pouco menos de um ano após a cirurgia cardíaca, Washington retornou aos gramados e entrou no Guinness Book ao quebrar o recorde de gols marcados em uma única edição do Campeonato Brasileiro, marcando 34 gols na edição daquele ano.[16] Desde então, passou a comemorar seus gols batendo com a mão no peito, gesto que se tornou característico. A sua volta por cima rendeu-lhe o apelido de Coração Valente.
(Fonte: Wikipedia).
Washington sempre foi um camisa 9 goleador, pelo Tricolor do Morumbi o centroavante marcou 45 gols em 86 jogos. O atacante chegou ao São Paulo em 2009 e logo em sua estreia marcou 2 gols contra a Portuguesa, no Estádio do Canindé. Relembre os gols:
Além da sua passagem pelo São Paulo, que durou 1 ano e 6 meses, Washington marcou história no Atlhetico-PR, Ponte Preta, Fluminense, dois times do Japão (Tokyo Verdy e Urawa Red), sua única passagem no futebol europeu ocorreu na Turquia, quando defendeu a camisa do Fenerbahçe.

Além dos clubes, Washington vestiu a camisa da seleção brasileira 9 oportunidades entre 2001 e 2002. O centroavante integrou o time na Copa das Confederações de 2001, no qual o Brasil conquistou a 4ª colocação no torneio. No entanto, não integrou o time campeão do mundo em 2002.

Atualmente, o Coração Valente é dirigente do modesto Itabaiana, do Sergipe. O clube está na série D do Campeonato Brasileiro.
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