O ano de 2009 não deve ser muito diferente das três últimas temporadas no futebol brasileiro. Assim como em 2006, 2007 e 2008, o São Paulo será o time a ser batido. Sempre presente em jogos decisivos e atual tricampeã nacional, a equipe comandada por Muricy Ramalho disputará o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores e, é claro, o Brasileiro.
Todos os times entrarão com uma vontade a mais para tentar derrubar o time liderado pelo capitão e ídolo Rogério Ceni. No entanto, além da tentativa de conquistar o tetra brasileiro, a prioridade de 2009 é erguer o título da Copa Libertadores pela quarta vez em sua história.
Em 2005, ano da última conquista continental do São Paulo, o técnico do elenco tricolor era Paulo Autuori, que meses depois conquistaria também o tri mundial no Japão. De lá para cá, Muricy não conseguiu levantar novamente a taça para a equipe do Morumbi e já admitiu que a competição está "engasgada".
Em 2006, o atual treinador perdeu a final para o Internacional. No ano seguinte, em 2007, foi eliminado pelo Grêmio nas oitavas-de-final. Já em 2008, caiu diante do Fluminense nas quartas.
Por outro lado, no Brasileiro, não teve para ninguém nos anos citados. Somados os três nacionais, foram 114 jogos disputados, com 66 vitórias e apenas 16 derrotas. Já os empates somam 32. Mas o ano mais surpreendente foi 2007, quando a equipe tricolor ergueu a taça com quatro rodadas de antecedência e encerrou a competição com 77 pontos, 15 a mais que o Santos, segundo colocado.
Em relação ao elenco, o São Paulo consegue manter a base há três anos e faz reposições quando necessário. Foi assim com os zagueiros Fabão, Edcarlos, Diego Lugano, Breno e Alex Silva, e com os volantes Mineiro e Josué. A diretoria e a comissão técnica agiram com rapidez e Miranda, André Dias, Hernanes e Jean despontaram entre os principais atletas.
Para 2009, o São Paulo já contratou uma série de reforços e promete dar ainda mais trabalho aos adversários. Além do artilheiro do Brasileiro de 2008, o atacante Washington, a diretoria anunciou Wagner Diniz, Eduardo Costa, Renato Silva, Júnior César e Arouca.
O presidente Juvenal Juvêncio já garantiu, inclusive, que os principais jogadores do elenco serão mantidos e que o time de Muricy não sofrerá nenhuma baixa para tentar o hepta nacional e o tetra da Libertadores.