Invicta com trio de ferro, defesa volta a ser a base do Tricolor campeão

Com Rodrigo, André Dias e Miranda em campo, São Paulo não perdeu no Campeonato Brasileiro

Fonte Globo Esporte

Por Thiago dos Reis

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Falar que a defesa do São Paulo foi um dos pilares de mais um título brasileiro está virando redundância. Mesmo depois da saída de Alex Silva, um dos destaques da equipe, o setor conseguiu se manter em alta, repetiu o ótimo desempenho dos anos anteriores e fecha a temporada acumulando muito crédito com o técnico Muricy Ramalho.

Em 38 jogos disputados, foram apenas 36 gols sofridos, média de 0,95 por partida. Os números só não superam os do Grêmio, segundo colocado, que levou 35.

O desempenho de Miranda, André Dias e Rodrigo, no entanto, é o menos eficiente entre os três títulos. Em 2006, a média do trio formado por André Dias, Fabão e Miranda (Lugano saiu em agosto, logo após a derrota na final da Taça Libertadores) foi de 0,84 por jogo. No ano seguinte, um recorde absoluto: apenas 0,5 por duelo, com o trio Breno, Alex Silva e Miranda.





OS GOLS SOFRIDOS PELO SÃO PAULO
Ano Trio de zaga Média
2006 André Dias, Fabão e Miranda 0,84
2007 Breno, Alex Silva e Miranda 0,50
2008 Miranda, André Dias e Rodrigo 0,95



Rodrigo, André Dias e Miranda chegaram ao título neste domingo com uma marca impressionante. Com eles em campo, o São Paulo não perdeu um jogo sequer no Brasileirão e teve forças de sobra para atingir a marca de 18 partidas de invencibilidade. O trio disputou 13 jogos, sendo sete vitórias e seis empates.

Quem mais comemorou o desempenho do setor foi Rodrigo. O zagueiro voltou ao Tricolor desacreditado depois de fraturar um dos braços e praticamente não jogar no Flamengo. Para ele, a equipe conseguiu manter o bom nível mesmo depois da saída de Alex Silva.

"O Alex Silva saiu e eu entrei. Todo mundo achou que não seria legal, mas deu certo. Aqui não tem vaidade e espero que continue assim no ano que vem"

- Deu um entrosamento legal entre a gente. Os torcedores também estão gostando disso. O Alex Silva saiu (foi para a Alemanha) e eu entrei. Todo mundo achou que não seria legal, mas deu certo. Aqui não tem vaidade e espero que continue assim no ano que vem - afirma Rodrigo.

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