Michel Bastos tem 32 anos e a experiência de já ter jogado na Europa e na Seleção Brasileira (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
O meia Michel Bastos usou toda sua sinceridade nesta quarta-feira para falar sobre as perdas do São Paulo na janela de transferências para o exterior. Após a eliminação da Copa Libertadores da América, o clube perdeu Alan Kardec, Paulo Henrique Ganso e Jonathan Calleri. O zagueiro Rodrigo Caio também é outro desfalque sentido, já que está com a Seleção olímpica para os Jogos do Rio de Janeiro. A diretoria tricolor, então, trouxe o zagueiro Douglas, o atacante Andrés Chávez e aguarda o fim do imbróglio envolvendo o lateral Julio Buffarini.
“Sentir as saídas com certeza vamos, porque perdemos jogadores de bastante qualidade. Acho que a falta desses jogadores com certeza a equipe vai sentir. Mas, enfim, futebol é assim. A gente sabe que muitas vezes o time acaba perdendo jogadores que se destacam. Agora o clube fez um esforço em trazer jogadores para suprir essas ausências”, avaliou o camisa 7.
“É normal ter um período de adaptação. Cabe a nós tentar fazer com que eles se adaptem o mais rápido possível. Espero que a gente não sinta muito a ausência dos que saíram e a chegada de estrangeiros”, completou.
A adaptação dos reforços, aliás, também foi um tema abordado na entrevista coletiva concedida por Michel Bastos no CCT da Barra Funda. Apesar de se colocar à disposição para ajudar os novos e futuros companheiros de clube, o ex-jogador da Seleção Brasileira deixou claro que que jogadores que chagarem precisam de um empenho a mais.
“Por exemplo, o Cueva tem três ou quatro jogos e a já vem mostrando um bom entrosamento. Isso vai do esforço de cada um. O Cueva chegou querendo muito, querendo se adaptar o mais rápido possível e ele vem desempenhando um bom papel. Espero que os jogadores que estão chegando estejam querendo se adaptar o mais rápido possível”, aconselhou o experiente atleta de 32 anos.
O fato do time ter perdidos peças importantes, que além da parte técnica também eram líderes do elenco, faz com que cresça uma expectativa em cima de Michel Bastos, amis solitário na missão capitanear o grupo ao lado de Maicon e Lugano. E o meia garante que se sente preparado para essa nova fase.
“Responsabilidade eu sempre tive. Lógico que a gente perdeu uma referência nesse sentido, que é o Ganso, mas, mesmo com o Ganso no clube eu sempre tentei me impor nesse sentido. As pessoas acham que com a saída dele vem uma cobrança maior em mim, mas estou tranquilo, sei da minha qualidade, sei o que eu posso fazer dentro de campo. Isso mostra a importância do meu trabalho”, afirmou, orgulhoso pelo posto que ocupa atualmente no São Paulo.