Olá, Tricolores!!
Hoje o dia poderia ter começado melhor. Em um clássico num horário um tanto incomum, o tricolor, recheado de mudanças, não conseguiu superar o adversário, embora tenha sido melhor em grande parte do jogo. Neste momento conturbado, cheio de altos e baixos e com um time com vários jogadores que não estamos acostumados a ver entre os titulares, a incerteza e desconfiança nesta partida pairavam no ar. No entanto, não foram tais mudanças que colaboraram negativamente para a derrota. Na verdade, o São Paulo perdeu novamente para os mesmos erros que todos aqui estão fartos de ver, os mesmos fantasmas!
No primeiro tempo o nosso time teve um volume de jogo muito forte. O São Paulo foi muito superior na primeira etapa, mas, como sempre, não conseguiu refletir isto no placar... o primeiro fantasma. Vale destacar que, como se não bastasse esta dificuldade em decidir a partida enquanto somos superiores, para completar, os senhores de amarelo (de novo eles!) anularam, ao meu ver, um gol legítimo tricolor. Fato que sempre é determinante nas partidas.
O primeiro tempo nos deu esperanças, ainda mais quando nos deparávamos com gratas surpresas que não têm oportunidades como deveriam ter. João Schmidt, Caramelo e Daniel, se apresentaram muito bem, nos levando a crer que, talvez, alguns deles podem até merecer a titularidade definitiva. Mas aí veio o segundo tempo, o segundo fantasma.
O início da segunda etapa ficou claro que a partida seria outra. Qual o problema, será que é falta de um bom preparo físico? Falta de concentração? Falta de “vestiário”? A verdade é que o Palmeiras soube equilibrar o duelo e se impôs em campo, coisa que o tricolor já havia feito antes. Mas apesar da melhora adversária, os mesmos também não conseguiam transformar isso em gol, aliás, dá para se tirar várias semelhanças entre os dois times. Porém, de novo, como sempre, eis que surge o terceiro fantasma tricolor: a falha individual.
É impressionante como o São Paulo e seus jogadores, individualmente, não conseguem manter a concentração pelos 90 minutos do jogo. Sempre, sempre, mas sempre vai ter um para estragar todo o coletivo! Por melhor que este jogador possa estar, não é mesmo Sr. Carlinhos? Simplesmente dominou a bola para o adversário, que, por sua vez, não perdoou. E o que irrita ainda mais, é o fato de que quando é o contrário, o São Paulo não aproveita a falha adversária. Contra o River Plate na última partida, por diversas vezes os zagueiros argentinos entregaram a bola para nossos atacantes, mas, no fim, não deu em nada. Quando erramos, é caixa.
E, para finalizar, o quarto fantasma, a falta de instinto de superação. Se o São Paulo toma o primeiro gol na partida, a partida acaba ali. Tínhamos tempo, mas não adianta só os torcedores acreditarem na virada. Os jogadores ficam atônitos, não demonstram poder algum de reação, e o segundo gol adversário é mera questão de tempo. Incrível como um gol é capaz de afetar tanto uma equipe, talvez isso explique a displicência irritante do Sr. Ganso que simplesmente abandona a jogada do gol do Robinho, deixando-o livre para marcar PELA PRIMEIRA VEZ NO ANO.
Enfim...
BOLA CHEIA
“Reservas”: Reservas que hoje foram titulares. Demonstraram um bom desempenho na partida e, certamente, alguns deles merecem a titularidade definitivamente. João Schmidt, Caramelo, Daniel e o próprio Rogério, não sentiram o peso do clássico e se portaram bem. Vale destacar o trabalho do João Schmidt, sempre muito tranquilo na partida, fazendo bons passes e lançamentos precisos; O Caramelo, dando um gás surpreendente na direita, às vezes deixou alguns espaços lá atrás, mas correu muito bem o tempo todo. Talvez este seja um dos que merecem se perpetuar na titularidade.
BOLA MURCHA
Michel Bastos: Um dos jogadores mais experientes na partida entre aqueles que a iniciaram, além de sempre ser titular, deveria ter sido mais decisivo e ter chamado a responsabilidade. Mas foi apagado durante todo o jogo. Em seu favor, vale lembrarmos de sua contusão, mas com contusão ou sem contusão, não se destacou em nenhum momento na partida.
Alan Kardec: Inofensivo em toda a partida. É bem verdade que todos atacantes do São Paulo estão devendo, mas o Kardec saiu do jogo da mesma forma que entrou. Vai ter outra chance entre os titulares na Libertadores, precisa melhorar. É preciso estar com o seu instinto oportunista afiado, coisa que faltou hoje e, principalmente, contra o River Plate.
Segundo tempo: Novamente coloco este ponto no BM. Um tanto quanto subjetivo, mas, de novo, é impressionante como o rendimento cai na segunda etapa. Por que será?
Calendário: O calendário de partidas ao longo dessa semana foi extremamente cruel para o São Paulo. Como se já não bastasse jogar quinta e domingo, foi na manhã de domingo! Não há tempo para sequer se lamentar. O tricolor tem que juntar os cacos e já partir para a Venezuela.
Bola Cheia e Bola Murcha – São Pulo 0 x 2 Palmeiras – por lokotricolor
Fonte SPFC.Net
13 de Março de 2016
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