São Paulo aposta em patrocínios pontuais, mas descarta ''fatiar'' camisa

Fonte Folha de S. Paulo
Sem patrocinador principal há mais de um ano, o São Paulo alterou a estratégia para atrair empresas e tentar fechar parcerias que rendam receitas para o clube.
Se antes almejava receber pelo menos R$ 30 milhões de quem topasse estampar a logomarca no uniforme tricolor, agora o São Paulo diz que aceitará receber até menos, mas com uma proposta diferente de gerenciamento do patrocinador.
O São Paulo tem oferecido exposição nas mídias sociais do clube acompanhada de um mapeamento com perfil dos torcedores que passam por idade, preferências e hábitos de consumo.
A ideia é mostrar para a empresa parceira caminhos para fazer com a marca que se associe ao clube possa ter um retorno muito maior do que apenas expor a logomarca na camisa.
Duas empresas estão dentro desse modelo. A Copa Airlines e a Gatorade.
A primeira é parceira do clube desde abril e pagará R$ 4 milhões por 12 meses de acordo. Ela já teve a logomarca estampada na camisa e exposição no estádio do Morumbi, mas o ponto principal da parceira está no alcance obtido via redes sociais, com resposta dos torcedores de forma direta.
O São Paulo cita como principal exemplo o fato de que poucos torcedores conheciam a companhia aérea quando o patrocínio com ela foi anunciado em abril, mas que hoje ela já tem muitos seguidores são-paulinos nas redes sociais, ficou mais conhecida e ganhou clientes em diferentes classes sociais.
"Uma ação que faça bom uso das redes sociais tem uma repercussão muito maior e muito mais produtiva do que apenas incluir a logomarca na camisa", diz o gerente de marketing do São Paulo, Carlos Pereira.
Já a Gatorade tinha um acordo com o São Paulo no qual pagava R$ 300 mil mensais e oferecia produtos para uso dos jogadores. O acordo estava em fase de renovação e durante a negociação o São Paulo sugeriu repetir a fórmula adotada com a Copa Airlines. A empresa topou e acordou o pagamento de R$ 2 milhões por quatro anos.
"Como não é algo comum no futebol, temos de negociar por um valor mais baixo agora. A ideia é seguir esse modelo e diversificar os parceiros. Assim, ao invés de ficarmos reféns de uma única empresa que hoje, pela realidade do país, dificilmente pagaria R$ 20 milhões anuais, podemos ter cinco patrocinadores pagando R$ 5 milhões anuais", afirma o vice de comunicação e marketing do São Paulo, Douglas Schwartzmann.
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