Parentesco com meia do São Paulo pode tirar bandeirinha de jogo do Brasileirão

Fonte ESPN
Foto: LUIS MOURA/GAZETA PRESS
Um fato curioso pode tirar o bandeirinha Bruno Boschilia (Fifa-SC) do jogo entre Atlético-MG e São Paulo, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Mineirão. Ele é parente do meia Gabriel Boschilia, do time paulista, e a CBF diz que prefere evitar situações como essa nos jogos do Campeonato Brasileiro.
Bruno é primo de segundo grau de Dulcídio Wanderley Boschilia, lendário ex-árbitro dos anos 70 e 80. Já Gabriel é sobrinho-neto de Dulcídio - informação confirmada por sua assessoria de imprensa. No entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, diz não ter sido informado do parentesco entre bandeirinha e jogador.
"Nós sempre tentamos evitar (escalar parentes no mesmo jogo), com certeza. Mas o árbitro não me informou de nenhum parentesco, eu não tenho essa informação se ele (Bruno) é parente do Boschilia [do São Paulo]. Não tenho essa informação no registro", diz Corrêa, ao ESPN.com.br.
Não há no regulamento da CBF uma regra que proíba parentes de atuarem no mesmo jogo. No entanto, árbitros e assistentes são obrigados a informar se têm parentesco com algum atleta. Desta forma, a entidade que rege o futebol nacional evita colocar profissionais de arbitragem em jogos em que parentes irão estar em campo - caso que já aconteceu.
"Geralmente, eles (árbitros) nos avisam (se há parentesco entre árbitros e jogadores). Nós já tivemos vários casos disso, em São Paulo, no Pará, mas sempre nos informaram antes. Se um árbitro está processando uma equipes eles também avisam, e a gente não coloca (no jogo) também", afirma Corrêa.
A reportagem tentou contato com Bruno Boschilia para saber se ele informou à CBF seu grau de parentesco com Gabriel Boschilia. No entanto, o assistente não atendeu às ligações nem respondeu às mensagens enviadas.
O presidente da Comissão de Arbitragem, por sua vez, disse que iria tentar falar com Bruno para certificar-se do parentesco com Gabriel. Sérgio Corrêa assegurou que iria analisar a situação e, caso julgasse necessário, substituir o auxiliar na partida.
"Os árbitros têm orientação para nos informar. Informando, nós vamos observar e faremos a alteração, colocando um assistente local para trabalhar, não tem problema nenhuma. Se não for confirmado, o Bruno segue trabalhando normalmente", ressaltou.
No ano passado, Bruno Boschilia trabalhou em três jogos do São Paulo no Brasileirão, todos com Gabriel Boschilia entre os relacionados: Grêmio 0 x 1 São Paulo, Figueirense 1 x 1 São Paulo e São Paulo 0 x 1 Chapecoense.
A única partida em que o meia entrou em campo, porém, foi contra a equipe de Florianópolis, substituindo Kaká nos acréscimos do duelo.
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