Palmeiras e São Paulo voltam a se reencontrar no Palestra Itália pela primeira vez após o caso do gás, nas semifinais do Campeonato Paulista deste ano. Mas o fato não deve ser relevante para o próximo clássico entre as equipes, em 19 de outubro. Quem garante é o técnico Muricy Ramalho.
De olho apenas nos três pontos contra o vice-líder do torneio, o treinador refuta o clima de guerra para a partida e diz que o gás atirado no vestiário tricolor já é passado. Em relação ao jogo, pretende falar apenas de futebol, sem polêmicas.
– Acho que a imprensa tem de tomar cuidado em falar guerra. Sempre essa conversa mole. As pessoas ouvem isso, Se tiver gás de novo eu estou morto, porque não dá para eu trabalhar. Nunca tivemos problemas lá. Foi algum irresponsável. E fez mesmo e ficou claro e provado. Só que isso vai muito da imprensa. Se começar essa onda, vamos cortar. Temos de falar de futebol.
A rivalidade entre as equipes se acentuou durante as semifinais do Paulistão. O primeiro episódio foi na distribuição de ingressos para os jogos do Morumbi e do Palestra Itália. No intervalo da partida decisiva, foi liberado no vestiário do São Paulo gás de pimenta, que impediu o elenco de usar as dependências.
No segundo semestre os times voltam a se enfrentar, desta vez brigando pela vice-liderança do Campeonato Brasileiro. E esta a disputa o único foto do treinador sãopaulino.
– Clássico fundamental, porque é um time que está brigando pelo título, como eles têm o mesmo pensamento. Os times estão muito fortes. Os caras estão no limite. Ganhar do Palmeiras é fundamental.
Muricy não quer 'guerra' contra o Palmeiras
Treinador esquece caso do gás e mira os três pontos para virar vice-líder
10 de Outubro de 2008
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