Kaká recebeu das mãos de Rogério Ceni a braçadeira de capitão em seu retorno ao Morumbi, no último domingo, contra o Vitória. Mais do que usar o adorno, o jogador se comportou em campo como o líder que o técnico Muricy Ramalho tanto queria e recebeu elogios do volante Souza.
– No jogo contra o Goiás, mesmo sem a faixa de capitão, ele foi em cima do juiz. Contra o Vitória, dava dura, reclamava lá atrás. Não tínhamos isso. É uma coisa positiva, fora a qualidade técnica que ele acrescenta – afirmou.
Muricy Ramalho sempre fez questão de citar em suas entrevistas a importância de Kaká ser um líder em campo. Segundo o treinador, a presença dele no setor ofensivo ajudaria Rogério Ceni a comandar a equipe, ainda em fase de formação na temporada.
– Os adversários respeitam. Sabemos que a qualquer momento ele pode dar um passe ou fazer um gol. O Kaká ajuda na parte técnica e na autoridade e liderança que tem sobre a equipe – ressaltou Souza.
Para o volante, a entrada do pentacampeão no Tricolor foi também decisiva para Alexandre Pato subir de produção. Ex-companheiros no Milan, Kaká foi um dos jogadores que mais se aproximou do atacante nas últimas semanas, tentando incentivá-lo a deixar a má fase.
– A chegada do Kaká ajudou o Pato, com incentivo, sempre conversando com ele. Deu um gás a mais – disse o marcador.