O técnico Muricy Ramalho colocou o São Paulo em uma formação diferente na partida deste sábado e viu seu trabalho corresponder às expectativas, já que a equipe venceu o Ipatinga por 3 a 1, fora de casa. Apesar de ter escalado apenas um atacante de ofício (Borges), o treinador fez questão de afirmar que o time não ficou com uma postura defensiva, pois outros atletas apareceram na frente para ajudar nas finalizações.
“O importante é saber quem vai ocupar os espaços e ter uma idéia de quem pode ser liberado para avançar. Hoje (sábado), nós liberamos o Hernanes e o Jean, que marcou um gol. Liberamos também o Joilson e o Jorge Wagner, além do Hugo. Tenho certeza de que, se tivéssemos ficado com um resultado ruim, iriam falar que jogamos defensivos. Mas temos convicção no que fazemos e, por isso, deu certo”, comentou.
Sem contar com Dagoberto, suspenso, Muricy optou por reforçar o meio-campo e deixar apenas Borges na frente. Apesar de ter afirmado durante a semana que a opção era motivada por uma contusão de André Lima (que poderia ser parceiro de Borges), Muricy admitiu que a escalação também foi influenciada pela postura do Ipatinga.
“Quando você vai formar o time, é preciso ver o adversário também. O Ipatinga joga com muita gente no meio-campo e nós precisávamos de gente neste setor também. Mudamos a equipe também em função disso. Em um campo grande, você tem problema se perde no meio. Mas o São Paulo dominou o meio-campo e fez um plano de jogo muito bom”, esclareceu.
Satisfeito com a vitória fora de casa, conquistada com gols de Jean, Rodrigo e Jorge Wagner, o treinador enalteceu a superioridade do Tricolor durante a partida.
“O São Paulo soube fazer bem o trabalho fora de casa e marcou bem o Ipatinga, que é um time difícil e joga bastante na bola alta. Mas, com a bola no chão, nosso time foi superior”, concluiu.