Em maio de 1938 o Clube Atlético Estudante Paulista, fundado por dissidentes do São Paulo, fez uma excursão ao Chile e Peru para faturar com amistosos. Entretanto, o empresário fugiu com todo o dinheiro arrecadado, deixando o clube quebrado. Os jogadores não receberam os salários e fizeram greve. O São Paulo, ao saber da situação, propôs agregar o Estudante que possuía bons jogadores e o estádio Antônio Alonso. O São Paulo possuía torcida e estrutura modesta, sem dívidas.

Faltavam os recursos financeiros para selar o negócio. A incorporação somente poderia ser finalizada após a quitação das dívidas do Estudante Paulista. A solução criativa do São Paulo foi promover uma competição amistosa com autorização da L.F.E.S.P. e convocar o publico através dos jornais. Em 3 de julho de 1938 foi promovido o "Festival do São Paulo FC" que oferecia a Taça Henrique Mündel ao vencedor. Por direito, toda a renda foi destinada ao São Paulo, criador e organizador da competição. A decisão de pagar ou não pelo ingresso era voluntária ao público, conforme anunciavam os jornais da época.

O motivo não foi para evitar falência como os rivais funcionalmente analfabetos propagam em mais de 70 anos. O São Paulo usou de meios legais, honestos e, sem falcatruas, saldou a dívida do Estudante Paulista com a renda do torneio. Em 25 de agosto de 1938 o Corinthians foi goleado por 3x0 pelo Tricolor que já contava com metade do time do Estudante. Quando os rivais descobriram que o São Paulo, embaixo de suas barbas, formara uma equipe mais forte e com melhor estrutura, começaram a inventar factoides invejosos.

Afinal, de que forma uma instituição falida conseguiria “comprar” outro time, mantendo o nome de origem, a camisa, os dirigentes e as regalias? O São Paulo Futebol Clube continuou a ser São Paulo Futebol Clube.

Esta é a diferença entre pegar trechos de jornal para contar inverdades forçosas ao invés de analisar todo o contexto, antes e depois. Quando se olha a história anterior e posterior ao torneio festivo da Taça Henrique Mundel, através das edições digitalizadas da Folha e Estadão, nota-se o verdadeiro motivo: anexar o Clube Atlético Estudantes Paulista.
Se eles falam tanto de nós com inverdades, podemos revelar fatos verídicos dos adversários. Vejam quantas vezes faliram ou foram socorridos em processos falimentares.
O São Paulo ajudou os rivais por centenas de vezes. Por exemplo, quando o nosso estádio foi utilizado em tantas oportunidades, gratuitamente, por Palmeiras e Corinthians para levantarem rendas milionárias com públicos acima dos cem mil torcedores. Ou, por diversas vezes, o Morumbi foi emprestado a custos que não pagavam a manutenção, mesmo sendo quebrado ou destruído por vândalos adversários inúmeras vezes.

O Palmeiras (Palestra Itália) foi fundado em 1914. Com o surgimento da Primeira Guerra Mundial, a colônia deixou de enviar recursos para a agremiação. Após alguns meses encerrou as atividades, faliu e fechou. Reabriram em 1915. Palmeirenses que conhecem profundamente a história do seu clube jamais contestariam. Em toda a sua história, pagariam um alto preço por terem sido fundados por corintianos.

Curiosamente, o Corinthians também faliu em 1915 após perder quase metade do seu pessoal na fundação do arquirrival e quando decidiu sair do campeonato que disputavam para entrar em outro. Sem pagar os salários, se livrou dos jogadores. Observem que, para fugir dos cobradores de penhor, mudaram de endereço, alteraram o escudo do clube, se esconderam e deram calote. Sites corintianos admitem.

Ajuda de político corintiano em 1916. SCCP Já nasceu falido e ajudado pelo governo.

SCCP estava falido em 1972, 1973, 1974, ... Não pagavam a prestação do ônibus.

1976. Não existe humilhação maior do que ter sido ajudado pelo FluminenC para não quebrar e falir. O São Paulo emprestou o Morumbi para a ação caridosa de salvação do rival.

Importante ressaltar que o Morumbi, chamado de panetone por eles, teve a capacidade superada em mais de 26 mil gaivotas em 1977. Ficam as perguntas. Onde coube a superlotação? Onde sentaram? Lembremos que receberam dinheiro público em 1956.
Ajuda federal e do presidente do Brasil em 1979 para o SCCP se salvar de mais uma falência. Até o ministro do Trabalho teve que interferir para o pagamento dos salários atrasados. No passado, João Figueiredo da ditadura socorreu. No presente, Lula do mensalão ajudou.

Nos anos 2000, novamente estavam falidos. Fizeram três parcerias salvadoras. Depois, deram calote no Excel, Hicks Muse e MSI.

Em meio aos escândalos investigados pela polícia, foram encontradas notas fiscais de roupas íntimas femininas ou de travestis que eles compravam por algum motivo em uso próprio.

Em 2010, não pagaram a luz e a Eletropaulo cortou:

Utilizando o mesmo argumento dos rivais, seria incorreto afirmar que o Paulista de Jundiaí e times do interior evitaram a falência do “Palestra” em 1938?

O Palmeiras tem uma página muito mal contada em sua história. As ligações com o fascismo promoviam facilidades econômicas para o clube italiano:

Assim como o rival, o Palmeiras viveu pendurado e mantido com recursos duvidosos:

O Palmeiras estava falido na década de 90. A parceria “mafiosa” com a Parmalat salvou:

Sem parceria e novamente falido, o Palmeiras teve que fazer vaquinha para conseguir trazer jogador. Não conseguiram pagar:

Falido, teve que fechar o time de futsal, o Palmeiras B e quase fecharam o time de basquete:

Como um clube falido reforma o seu estádio? Eles hipotecaram a casa por trinta anos. Falência ainda maior é ser ultrapassado pelas torcidas de Vasco e Santos:

Os torcedores rivais e a imprensa parcial não se conformam com a seriedade que construiu a história do São Paulo Futebol Clube em 78 anos. Ser bem sucedido sem esquemas, parcerias, lavagem de dinheiro, ajudas federais, máfias, quadrilhas e roubos é o mesmo que ser bandido para os invejosos. Questão cultural. Resta aos adversários protegerem a incompetência típica, criando fantasias sobre quem sempre foi melhor.

Fontes de pesquisa e créditos das imagens:
Folha.com
Portal UOL
Acervo Folha
Acervo Estadão
Gazeta Esportiva
Agencia Estado
Lancepress
Portal Terra
Portal iG
GloboEsporte.com
Terra Esportes
Revista Placar
O Globo
Portais corintianos
Portais palmeirenses
Peixoto