Sindicato de atletas vai à Justiça contra mudanças no Brasileiro

Fonte UOL/Rodrigo Mattos
A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais) já se mobiliza para entrar na Justiça comum contra as modificações na tabela da Séria A do Brasileiro feitas pela CBF. Isso porque pelo menos três clubes, Atlético-MG, São Paulo e Náutico, terão partidas em intervalos menores a 66 horas o que fere as normas orgânicas do futebol brasileiro de autoria da própria confederação.
Esse documento é como uma lei geral do esporte nacional e está desatualizado, mas é válido. Nele está previsto que o período de tempo entre os jogos é de 66 horas. Pode ser aberta uma exceção em caso de adiamento de partidas para reduzir o intervalo a 44 horas. Mas isso desde que os dois times envolvidos concordem com a alteração.
O regulamento de competições da CBF, que abrange todos seus campeonatos, reproduz o mesmo texto só que faz uma alteração importante: exclui o trecho em que torna necessária a aprovação das equipes envolvidas.
São Paulo e Náutico não concordaram com as mudanças feitas pela CBF nesta terça-feira para acomodar jogos adiados após as excursões de santista e são-paulina ao exterior. O Atlético-MG não reclamou das modificações das suas partidas por conta da Libertadores.
“Tem que cumprir as 66 horas. A lei orgânica é superior ao regulamento de competições. Já tivemos problemas sérios com a CBF porque a mudança acontece de última hora e não tivemos tempo de explicar para o juiz a norma. Mas vamos procurar os sindicatos locais e vamos buscar juridicamente essa questão”, afirmou o vice-presidente da Fenapaf, Alfredo Sampaio.
A reclamação de Sampaio é que a CBF faz as modificações na tabela sem ouvir técnicos e jogadores que estão diretamente envolvidos na questão. Ele lembrou que a confederação liberou São Paulo e Santos para excursões consciente do efeito que isso teria no cronograma de partidas.
“Essa nova fórmula da Copa do Brasil, com participação de todos os clubes, só aumentou o número de jogos na temporada. Os caras decidem essas coisas e pulam a parte envolvida, os jogadores, sem ouvi-la”, observou. O blog procurou a CBF, mas não teve uma resposta sobre a posição do sindicato até o final da manhã desta quarta-feira.
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