Nacional da Globo cria nova ordem no futebol brasileiro

Fonte Folha.com
Determinado em reunião ontem, o rompimento do Clube dos 13 com a Rede TV! acabou, em definitivo, com a negociação coletiva de direitos de TV pelos times nacionais, vigente nos últimos 24 anos.
Valem os acordos individuais já feitos por 16 clubes com a Globo. Serão 18, pois Atlético-MG e Internacional confirmaram que devem assinar com a emissora.
É o fim da união dos clubes em torno de sua principal fonte de renda. É o início de uma era em que aumenta o desequilíbrio entre os times.
Um reflexo disso é o cenário que desenha a nova liderança do presidente do Corinthians, Andres Sanchez.
Antes da reunião, ele articulou com o presidente do C13, Fábio Koff, uma saída para a disputa das emissoras pelos direitos de TV do Brasileiro entre 2012-2015.
Anteontem, Koff informou à Rede TV! que o contrato assinado pelo C13 com a emissora não era válido.
Agora, a entidade avisará ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que desiste da ação para barrar os acordos individuais firmados entre clubes e Globo.
"[Os clubes] acabaram com o meu poder. Espero que não crie embaraço", falou Koff. A Rede TV! não quis dizer se processará a entidade.
Com a batalha vencida, Andres e seus aliados não fizeram questão nem de acabar com o C13 nem de derrubar Koff. Porém uma das duas coisas deve ocorrer no futuro. "A possibilidade [de acabar a entidade] existe. Ninguém aqui vai ser hipócrita", declarou Andres.
Outros dirigentes deixaram clara a atuação decisiva do corintiano para selar a paz com Koff. Isso porque Andres ressaltou não fazer parte do C13 e ser só um convidado.
O poder do corintiano se relaciona com os "R$ 90 milhões a R$ 120 milhões" que receberá da Globo, valor estimado pelo próprio dirigente.
Similar ao obtido pelo Flamengo. "Devemos ter a maior dívida [no C13], porque somos o maior arrecadador", afirmou a presidente Patrícia Amorim. Os dois ficam com cerca de 20% dos estimados R$ 1 bilhão que a Globo pagará, de acordo com Koff.
Mas, na nova ordem, há incertezas para os outros.
"Para o Inter, será bom o contrato, superior ao anterior. Mas temos que ver as consequências futuras para Palmeiras, Inter, Santos, Cruzeiro...", analisou Fernando Carvalho, do Inter, sobre os valores diferentes das cotas.
"A negociação coletiva era melhor. Mas não dá para brigar com fatos", disse Marcelo Guimarães Filho, do Bahia.
De maneira emblemática, Juvenal Juvêncio (São Paulo) e Paulo Odone (Grêmio), fundadores do C13 em 1987, não estavam na reunião.
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