Rivaldo vem para o São Paulo para jogar bola. Quem diz é o diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, em entrevista ao R7. O dirigente disse que a principal motivação que levou o clube a fechar com o jogador foi o que ele pode acrescentar dentro de campo, como reforço para a equipe. Porém, o clube pretende explorar “ao máximo” tudo o que o meia puder render em termos de marketing.

- O São Paulo não contratou o Rivaldo para ser um personagem de marketing. Vamos aproveitar a sua imagem, o seu passado, a sua condição de ter sido o melhor jogador do mundo. Sem dúvida vamos explorar isso ao máximo. Mas contratamos o Rivaldo para jogar bola. Nós temos certeza de que ele vai ter performance dentro de campo. Não contratamos um artista de marketing.

Jesus Lopes disse que os são-paulinos podem acreditar no desempenho do pentacampeão. Segundo ele, a expectativa da diretoria do time do Morumbi é alta pela qualidade que Rivaldo sempre demonstrou nos clubes por onde passou.

- Pretendemos que ele jogue o máximo possível. Temos convicção que é um jogador exemplar, dentro e fora de campo. Nossa expectativa é de que ele tenha o melhor desempenho possível.

Embora o departamento de marketing ainda não tenha especificado as ações que serão feitas com Rivaldo, Jesus Lopes adiantou que, em um primeiro momento, o principal foco é a venda de camisas. Depois disso, serão desenvolvidas iniciativas específicas com os patrocinadores e parceiros do clube.

- Nosso departamento de marketing está trabalhando em um plano, que vai ser basicamente explorar a imagem do jogador e associar produtos e promoções à sua imagem. A grande ação de marketing imediata é a venda de camisas. Mas outras ações deverão ser programadas, provavelmente envolvendo nossos patrocinadores e parceiros.


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A camisa número de 10 de Rivaldo já está à venda, mas tem uma forte concorrente dentro do próprio time na busca por ser a mais vendida. O recordista absoluto de vendas é o goleiro Rogério Ceni. Jesus Lopes, porém, está confiante de que a o meia possa vender tantos produtos quanto o maior ídolo do Tricolor.

- A camisa do Rogério Ceni sem dúvida é a grande recordista. Mas tivemos outros momentos em que camisas de outros jogadores foram muito bem vendidas. A do Diego Lugano e a do Adriano foram recordistas também. Em determinados momentos, elas até superaram as do Rogério.