O Atlético Paranaense ficou chateado com o São Paulo que não lhe deu satisfação sobre a proposta feita ao técnico Paulo César Carpegiani, então com contrato vigente no clube de Curitiba.
A proposta segundo o presidente Marcos Malucelli ocorreu na quinta-feira passada.
Ele ficou sabendo da boca do próprio treinador que prometeu pensar no assunto e pediu sigilo.
Malucelli guardou segredo a pedido do treinador, mas também fez um pedido a Carpegiani.
Já que o técnico iria ter um novo contato com o presidente do São Paulo seria bom informa-lo que gostaria de receber pelo menos um telefonema.
O seu número era o mesmo de antes pelo qual já tinha mantido contato com Juvenal em outras situações.
Vipcomm
O telefonema não veio e Carpegiani avisou que tinha aceito a proposta.
Afinal, foi falta de ética de Juvenal Juvêncio tirar o técnico do Clube Atlético Paranaense?
Acho que não. A ética é de quem recebe a proposta e nisso o técnico cumpriu a risca o seu dever. Informou o seu patrão que havia uma proposta de trabalho para ele e que ficou de voltar a discuti-la.
Na sequência informou que a proposta era vantajosa e que preferia trabalhar novamente no São Paulo.
Nenhuma empresa liga para o presidente de outra empresa quando quer contratar um profissional. Isso vale para todos os segmentos.
O contato é feito com o alvo que interessa. Este é que tem que ser ético e informar ao patrão sobre a proposta.
Também não custava nada Juvenal descer do pedestal e ter ligado para o seu colega do Atlético do Paraná. Seria cordial e até elegante e seria uma conversa entre dois presidentes, ou seja, num nível alto para os dois clubes.
Dá para entender a mágoa do presidente atleticano que hoje anunciou Sérgio Soares como seu novo treinador.
O único erro do São Paulo, a meu ver, é não admitir que ele é igual aos outros. Todos contratam e tentam contratar técnicos que estão empregados, o São Paulo também e nisso não é diferente de ninguém.
O próprio Andres Sanchez que sempre que pode cutuca o São Paulo, quando contratou Mano Menezes ainda empregado no Grêmio.
Estava tão empregado que o último jogo dele no tricolor gaúcho foi contra o próprio Corinthians e confirmou a queda alvi-negra para a Série B em 2007.
Naquele jogo no Olímpico, Mano já tinha acertado tudo com o Corinthians e assumiu na terça-feira seguinte.
Não me lembro do Grêmio ter reclamado de falta de ética na ocasião. Nem mesmo o presidente Andres Sanchez tocou ou toca no assunto.
Faz parte do jogo. É a minha opinião.
A proposta segundo o presidente Marcos Malucelli ocorreu na quinta-feira passada.
Ele ficou sabendo da boca do próprio treinador que prometeu pensar no assunto e pediu sigilo.
Malucelli guardou segredo a pedido do treinador, mas também fez um pedido a Carpegiani.
Já que o técnico iria ter um novo contato com o presidente do São Paulo seria bom informa-lo que gostaria de receber pelo menos um telefonema.
O seu número era o mesmo de antes pelo qual já tinha mantido contato com Juvenal em outras situações.
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O telefonema não veio e Carpegiani avisou que tinha aceito a proposta.
Afinal, foi falta de ética de Juvenal Juvêncio tirar o técnico do Clube Atlético Paranaense?
Acho que não. A ética é de quem recebe a proposta e nisso o técnico cumpriu a risca o seu dever. Informou o seu patrão que havia uma proposta de trabalho para ele e que ficou de voltar a discuti-la.
Na sequência informou que a proposta era vantajosa e que preferia trabalhar novamente no São Paulo.
Nenhuma empresa liga para o presidente de outra empresa quando quer contratar um profissional. Isso vale para todos os segmentos.
O contato é feito com o alvo que interessa. Este é que tem que ser ético e informar ao patrão sobre a proposta.
Também não custava nada Juvenal descer do pedestal e ter ligado para o seu colega do Atlético do Paraná. Seria cordial e até elegante e seria uma conversa entre dois presidentes, ou seja, num nível alto para os dois clubes.
Dá para entender a mágoa do presidente atleticano que hoje anunciou Sérgio Soares como seu novo treinador.
O único erro do São Paulo, a meu ver, é não admitir que ele é igual aos outros. Todos contratam e tentam contratar técnicos que estão empregados, o São Paulo também e nisso não é diferente de ninguém.
O próprio Andres Sanchez que sempre que pode cutuca o São Paulo, quando contratou Mano Menezes ainda empregado no Grêmio.
Estava tão empregado que o último jogo dele no tricolor gaúcho foi contra o próprio Corinthians e confirmou a queda alvi-negra para a Série B em 2007.
Naquele jogo no Olímpico, Mano já tinha acertado tudo com o Corinthians e assumiu na terça-feira seguinte.
Não me lembro do Grêmio ter reclamado de falta de ética na ocasião. Nem mesmo o presidente Andres Sanchez tocou ou toca no assunto.
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