O Internacional demitiu Jorge Fossati e tirou Celso Roth do Vasco , que tomou Paulo César Gusmão do Ceará , enquanto o Grêmio contratava Renato Gaúcho, então no Bahia . Isso apenas nesse Campeonato Brasileiro , pouco depois de José Mourinho, o mais caro técnico do mundo, negociar com o Real Madrid seu futuro em meio às finais da Champions League pela Internazionale.
No futebol é assim. No mercado de trabalho é assim. Quantas pessoas insatisfeitas com seus empregos e/ou salários não sonham com uma proposta melhor? Quem não sorriu uma vez na vida ao saber por intermédio de um amigo que existe uma vaga legal nesta ou naquela empresa? Se o sujeito está feliz ali, diz "não, obrigado" e segue em frente. Caso contrário, estuda a oferta.
Paulo César Carpegiani recebeu uma proposta de trabalho do São Paulo , a considerou melhor do que aquilo que o Atlético Paranaense lhe proporcionava, pensou no lado financeiro e nas perspectivas profissionais. E aceitou. Foi o bastante para renascer a discussão sobre a ética no futebol em negócios assim. Algo que não se observou nos casos acima citados.
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Se os clubes mandam técnicos embora
quando bem entendem, técnicos também
podem deixar os clubes a qualquer hora
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O São Paulo poderia consultar o Atlético antes? Sim. Mas são clubes com relações complicadas desde a decisão da Libertadores de 2005. Haveria um sinal verde por parte do clube paranaense? Improvável. Fato: os são-paulinos fizeram uma proposta profissional, que um profissional aceitou, como acontece com engenheiros, empregadas domésticas, executivos e pintores.
Ética? Faltou ética? Sinceramente, acho que não. São as regras do jogo. Empresas procuram os bons e pagam mais para tê-los. É assim no mundo todo e em toda parte. E mais: cobrar ética num episódio desses nessa sociedade em que milhões vão às urnas como se estivessem de sacanagem me parece um pouco demais. Infelizmente estamos longe disso.
O São Paulo acumulou títulos e ódio dos rivais nos últimos anos, fruto de sua competência e uma certa arrogância em momentos de supremacia, o que não é exclusividade tricolor. Por isso tamanha revolta de tantos defensores da ética. Alguns, provavelmente, votaram no domingo sem o menor compromisso com a seriedade, mas tratam tal assunto como fundamental.
Pois é, o ódio pelo São Paulo multiplicou o número de ultraéticos.
No futebol é assim. No mercado de trabalho é assim. Quantas pessoas insatisfeitas com seus empregos e/ou salários não sonham com uma proposta melhor? Quem não sorriu uma vez na vida ao saber por intermédio de um amigo que existe uma vaga legal nesta ou naquela empresa? Se o sujeito está feliz ali, diz "não, obrigado" e segue em frente. Caso contrário, estuda a oferta.
Paulo César Carpegiani recebeu uma proposta de trabalho do São Paulo , a considerou melhor do que aquilo que o Atlético Paranaense lhe proporcionava, pensou no lado financeiro e nas perspectivas profissionais. E aceitou. Foi o bastante para renascer a discussão sobre a ética no futebol em negócios assim. Algo que não se observou nos casos acima citados.
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Se os clubes mandam técnicos embora
quando bem entendem, técnicos também
podem deixar os clubes a qualquer hora
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O São Paulo poderia consultar o Atlético antes? Sim. Mas são clubes com relações complicadas desde a decisão da Libertadores de 2005. Haveria um sinal verde por parte do clube paranaense? Improvável. Fato: os são-paulinos fizeram uma proposta profissional, que um profissional aceitou, como acontece com engenheiros, empregadas domésticas, executivos e pintores.
Ética? Faltou ética? Sinceramente, acho que não. São as regras do jogo. Empresas procuram os bons e pagam mais para tê-los. É assim no mundo todo e em toda parte. E mais: cobrar ética num episódio desses nessa sociedade em que milhões vão às urnas como se estivessem de sacanagem me parece um pouco demais. Infelizmente estamos longe disso.
O São Paulo acumulou títulos e ódio dos rivais nos últimos anos, fruto de sua competência e uma certa arrogância em momentos de supremacia, o que não é exclusividade tricolor. Por isso tamanha revolta de tantos defensores da ética. Alguns, provavelmente, votaram no domingo sem o menor compromisso com a seriedade, mas tratam tal assunto como fundamental.
Pois é, o ódio pelo São Paulo multiplicou o número de ultraéticos.
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