Contratado pessoalmente pelo presidente Juvenal Juvêncio, o treinador Paulo César Carpegiani se apresentou oficialmente ao São Paulo, na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda. Com contrato firmado até o fim de 2011, Carpegiani falou pouco antes de comandar seu primeiro treino e negou que tenha qualquer pressão para colocar a equipe na Copa Libertadores do próximo ano.
"Não tem promessa. Há uma distância, são sete pontos para o Atlético-PR e para a quarta vaga. Se não tiver um clube grande buscando, vai haver dificuldade em voltar a ser G-4. Seria aí uma distância de 13 pontos para o Cruzeiro, em 11 jogos. É significativo, porque o pessoal de cima está ganhando", afirmou o técnico, que dirigiu o São Paulo em 1999 e, na ocasião, ficou marcado pelo pejorativo apelido de Professor Pardal graças às várias mudanças que fazia na equipe.
"Sou uma pessoa simples, de ideias mais simples ainda. Gosto de futebol bem jogado. Sempre faço com coerência, bom senso e as pessoas gostam de trocar lateral por lateral, centroavante por centroavante e às vezes nem olham o jogo", se defendeu. Perguntado sobre a falta de títulos em sua carreira, salvo a passagem pelo Flamengo na década de 80, disse ter tido poucas oportunidades boas em clubes grandes desde então.
Vipcomm
Carpegiani teve passagem pelo São Paulo em 1999
Foto: Luiz Peres/VIP COMM/Divulgação
Paulo César Carpegiani, 61 anos, se mostrou um pouco irritado quanto às perguntas por ter deixado o Atlético-PR, quinto colocado do Brasileiro, para assumir o São Paulo. Ele apontou mais uma vez para hipocrisia nesse tipo de análise e evocou profissionalismo dentro do futebol.
"Falar em sentimentalismo é hipocrisia, vivemos como profissionais. Se um de vocês (jornalistas) tiver uma proposta de uma rádio grande, ou do exterior, para ganhar mais e se sentirem bem, vão aceitar", comparou. Carpegiani citou que Vanderlei Luxemburgo, no Atlético-MG, teve condições para um trabalho de longo prazo, mas foi engolido pelos resultados ruins. "Não adianta fazer contrato de quatro, cinco anos", disse.
O novo treinador do São Paulo destacou, com detalhes, os motivos pelos quais considera muito boa sua passagem pelo clube. Em 1999, foi o primeiro técnico após Telê Santana a completar uma temporada inteira no cargo e disputou as semifinais do Paulista e do Brasileiro. Teve campanhas de grande pontuação nos dois torneios, mas sucumbiu no mata-mata sempre contra o Corinthians de Osvaldo de Oliveira.
No total, foram 67 partidas naquela ocasião, com 40 vitórias, nove empates e 18 derrotas. O aproveitamento de 64,18% deixa Carpegiani na quinta posição entre os treinadores da história são-paulina em relação ao índice de pontos conquistados.
"Não tem promessa. Há uma distância, são sete pontos para o Atlético-PR e para a quarta vaga. Se não tiver um clube grande buscando, vai haver dificuldade em voltar a ser G-4. Seria aí uma distância de 13 pontos para o Cruzeiro, em 11 jogos. É significativo, porque o pessoal de cima está ganhando", afirmou o técnico, que dirigiu o São Paulo em 1999 e, na ocasião, ficou marcado pelo pejorativo apelido de Professor Pardal graças às várias mudanças que fazia na equipe.
"Sou uma pessoa simples, de ideias mais simples ainda. Gosto de futebol bem jogado. Sempre faço com coerência, bom senso e as pessoas gostam de trocar lateral por lateral, centroavante por centroavante e às vezes nem olham o jogo", se defendeu. Perguntado sobre a falta de títulos em sua carreira, salvo a passagem pelo Flamengo na década de 80, disse ter tido poucas oportunidades boas em clubes grandes desde então.
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Carpegiani teve passagem pelo São Paulo em 1999
Foto: Luiz Peres/VIP COMM/Divulgação
Paulo César Carpegiani, 61 anos, se mostrou um pouco irritado quanto às perguntas por ter deixado o Atlético-PR, quinto colocado do Brasileiro, para assumir o São Paulo. Ele apontou mais uma vez para hipocrisia nesse tipo de análise e evocou profissionalismo dentro do futebol.
"Falar em sentimentalismo é hipocrisia, vivemos como profissionais. Se um de vocês (jornalistas) tiver uma proposta de uma rádio grande, ou do exterior, para ganhar mais e se sentirem bem, vão aceitar", comparou. Carpegiani citou que Vanderlei Luxemburgo, no Atlético-MG, teve condições para um trabalho de longo prazo, mas foi engolido pelos resultados ruins. "Não adianta fazer contrato de quatro, cinco anos", disse.
O novo treinador do São Paulo destacou, com detalhes, os motivos pelos quais considera muito boa sua passagem pelo clube. Em 1999, foi o primeiro técnico após Telê Santana a completar uma temporada inteira no cargo e disputou as semifinais do Paulista e do Brasileiro. Teve campanhas de grande pontuação nos dois torneios, mas sucumbiu no mata-mata sempre contra o Corinthians de Osvaldo de Oliveira.
No total, foram 67 partidas naquela ocasião, com 40 vitórias, nove empates e 18 derrotas. O aproveitamento de 64,18% deixa Carpegiani na quinta posição entre os treinadores da história são-paulina em relação ao índice de pontos conquistados.
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