De Vitor Birner
O Cartão Verde começa às 22h. Isso me me impediu de ver, ao vivo, a derrota sãopaulina em Manizales.
Acompanhei a etapa inicial, quando o time, se não brilhou, atuou de maneira correta.
Lidava bem com o adversário de qualidade, altitude, estádio lotado…
E ainda saiu na frente, graças ao gol de Rogério Ceni.
Na volta do intervalo, era óbvio que o time da casa tentaria pressionar.
Mas, no pacote das dificuldades, apareceram falhas individuais inadmissÃveis em partida tão importante.
A primeira e pior, de Marcelinho, aos 4, que acabou com o gol de empate. É a tÃpica bobagem perfeita para turbinar o anfitrião em desvantagem.
Mesmo diante das circunstâncias, o São Paulo poderia ter retomado a vantagem.
Washington perdeu duas boas oportunidades.
E aos 26, dois minutos depois do centroavante desperdiçar a melhor delas, Miranda tomou drible inadmissÃvel do reestreante Moreno que deu a vitória à sua equipe.
A partida em Manizales era importante para a classificação do São Paulo. E do Once Caldas também.
Quando faz-se necessária concentração e malandragem, Marcelinho falhou, Washington perdeu gols, e Miranda tomou drible que não pode tomar. Os atacantes e o zagueiro também serão lembrados pelo que não fizeram.
Por causa dos erros deles, os colombianos lideram.
O Monterrey não deve ser desprezado.
E o São Paulo, com o melhor elenco do grupo, precisa tomar muito cuidado.
O texto abaixo, com a descrição do jogo, é de Leandro Iamin, que acompanhou a partida ao vivo.
Once Caldas 2×1 São Paulo
O São Paulo encarou bem a proposta de jogo ofensiva do Once Caldas, nas alturas do norte colombiano, em Manizales.
O time da casa vai ao ataque trocando passes, tenta valorizar a posse de bola, e gosta de jogar pelos lados na frente.
O posicionamento defensivo sãopaulino, o meio-campo pegador, com Cleber Santana dando combate à frente, Jean como volante pela direita e Richarlyson pela esquerda, conseguiu, aos poucos, minar o jogo preferido dos Blancos.
Depois dos 20 minutos, o visitante brasileiro controlou o confronto.
No entanto, Marcelinho e Washington, por desentrosamento ou indisposição, não conseguiram dificultar a vida da zaga colombiana, chefiada pelo bom Vizcarrondo. Mesmo assim, o jogo estava mais para o São Paulo.
O Once Caldas achou alguns espaços e ameaçou quando conseguiu acionar Dayro Moreno (Ãdolo do time campeão de 2004), que jogava pela direita da zaga visitante. A atuação de Cicinho foi discreta, tÃmida.
Os outros dois atacantes, Santoya e Uribe, perderam suas brigas com a zaga sãopaulina. Quando trabalhou a posse de bola sem pressa, o São Paulo conseguiu tirar a velocidade que o oponente desejava usar e amadureceu de vez o seu gol.
Aos 33, em cobrança de falta, Rogério Ceni abriu o placar. No minuto seguinte, o 2° gol não saiu por muito pouco. Até então, os comandados de Milton Cruz mereciam o gol e a justa vitória.
Uma cobrança de falta de Valencia exigiu muito de Ceni. O goleiro ainda pegou outra bola difÃcil aos 45, em chute de Moreno.
Once Caldas vira na etapa final
Mal começou o 2° tempo, e uma falha feia de saÃda de bola resultou no empate do time de Manizales. Uribe usou a cabeça para estufar as redes. Marcelinho ParaÃba foi quem errou e deu de presente o ataque mortal.
O meia Cárdenas, que se destacou pelo time colombiano na primeira rodada, veio a campo para que o Once Caldas atrapalhasse o bom trabalho da dupla Jean-Richarlyson. Funcionou.
Logo em seguida ao gol de empate, a bola bateu no travessão sãopaulino. E o sufoco intenso durou alguns minutos.
Ao passo que o time paulista respondeu com contragolpes. A partida ficou frenética. Nuñez, lateral esquerdo, cresceu e criou uma das maiores chances do jogo. Washington também perdeu um gol que “o camisa 9? precisa fazer.
Na sequencia de outra chance desperdiçada por Washington, Moreno marcou um golaço, com direito a caneta em Miranda. Pelo ritmo da partida, era inevitável que saÃsse um gol. O São Paulo perdeu a chance de fazer.
E tomou o da virada.
A partida acalmou um pouco. Aos 30, a única troca de Milton Cruz: tirou Marcelinho e promoveu a estreia de Rodrigo Souto. Não teve pé nem cabeça. Cléber Santana foi deslocado mais para o ataque, Hernanes também, mas não era o que o São Paulo precisava.
O time do Morumbi passou a buscar a ligação direta, sem alguém para criar e distribuir jogadas. Foi fácil para o Once Caldas travar o jogo.
Aos 41, o time brasileiro chegou perto de empatar. MartÃnez fez boa defesa. Nos minutos finais, a equipe Blanca ficou mais perto de ampliar do que de tomar o empate.
O Once Caldas se propôs a jogar aberto, foi forte quando saiu atrás, estava pior, se recuperou, ganhou o meio-campo com uma substituição, e, no detalhe do oportunismo, manteve o excelente retrospecto no Palogrande.
A diferença no ataque?
Moreno marcou, Washington não. Isso valeu 3 pontos.
O Cartão Verde começa às 22h. Isso me me impediu de ver, ao vivo, a derrota sãopaulina em Manizales.
Acompanhei a etapa inicial, quando o time, se não brilhou, atuou de maneira correta.
Lidava bem com o adversário de qualidade, altitude, estádio lotado…
E ainda saiu na frente, graças ao gol de Rogério Ceni.
Na volta do intervalo, era óbvio que o time da casa tentaria pressionar.
Mas, no pacote das dificuldades, apareceram falhas individuais inadmissÃveis em partida tão importante.
A primeira e pior, de Marcelinho, aos 4, que acabou com o gol de empate. É a tÃpica bobagem perfeita para turbinar o anfitrião em desvantagem.
Mesmo diante das circunstâncias, o São Paulo poderia ter retomado a vantagem.
Washington perdeu duas boas oportunidades.
E aos 26, dois minutos depois do centroavante desperdiçar a melhor delas, Miranda tomou drible inadmissÃvel do reestreante Moreno que deu a vitória à sua equipe.
A partida em Manizales era importante para a classificação do São Paulo. E do Once Caldas também.
Quando faz-se necessária concentração e malandragem, Marcelinho falhou, Washington perdeu gols, e Miranda tomou drible que não pode tomar. Os atacantes e o zagueiro também serão lembrados pelo que não fizeram.
Por causa dos erros deles, os colombianos lideram.
O Monterrey não deve ser desprezado.
E o São Paulo, com o melhor elenco do grupo, precisa tomar muito cuidado.
O texto abaixo, com a descrição do jogo, é de Leandro Iamin, que acompanhou a partida ao vivo.
Once Caldas 2×1 São Paulo
O São Paulo encarou bem a proposta de jogo ofensiva do Once Caldas, nas alturas do norte colombiano, em Manizales.
O time da casa vai ao ataque trocando passes, tenta valorizar a posse de bola, e gosta de jogar pelos lados na frente.
O posicionamento defensivo sãopaulino, o meio-campo pegador, com Cleber Santana dando combate à frente, Jean como volante pela direita e Richarlyson pela esquerda, conseguiu, aos poucos, minar o jogo preferido dos Blancos.
Depois dos 20 minutos, o visitante brasileiro controlou o confronto.
No entanto, Marcelinho e Washington, por desentrosamento ou indisposição, não conseguiram dificultar a vida da zaga colombiana, chefiada pelo bom Vizcarrondo. Mesmo assim, o jogo estava mais para o São Paulo.
O Once Caldas achou alguns espaços e ameaçou quando conseguiu acionar Dayro Moreno (Ãdolo do time campeão de 2004), que jogava pela direita da zaga visitante. A atuação de Cicinho foi discreta, tÃmida.
Os outros dois atacantes, Santoya e Uribe, perderam suas brigas com a zaga sãopaulina. Quando trabalhou a posse de bola sem pressa, o São Paulo conseguiu tirar a velocidade que o oponente desejava usar e amadureceu de vez o seu gol.
Aos 33, em cobrança de falta, Rogério Ceni abriu o placar. No minuto seguinte, o 2° gol não saiu por muito pouco. Até então, os comandados de Milton Cruz mereciam o gol e a justa vitória.
Uma cobrança de falta de Valencia exigiu muito de Ceni. O goleiro ainda pegou outra bola difÃcil aos 45, em chute de Moreno.
Once Caldas vira na etapa final
Mal começou o 2° tempo, e uma falha feia de saÃda de bola resultou no empate do time de Manizales. Uribe usou a cabeça para estufar as redes. Marcelinho ParaÃba foi quem errou e deu de presente o ataque mortal.
O meia Cárdenas, que se destacou pelo time colombiano na primeira rodada, veio a campo para que o Once Caldas atrapalhasse o bom trabalho da dupla Jean-Richarlyson. Funcionou.
Logo em seguida ao gol de empate, a bola bateu no travessão sãopaulino. E o sufoco intenso durou alguns minutos.
Ao passo que o time paulista respondeu com contragolpes. A partida ficou frenética. Nuñez, lateral esquerdo, cresceu e criou uma das maiores chances do jogo. Washington também perdeu um gol que “o camisa 9? precisa fazer.
Na sequencia de outra chance desperdiçada por Washington, Moreno marcou um golaço, com direito a caneta em Miranda. Pelo ritmo da partida, era inevitável que saÃsse um gol. O São Paulo perdeu a chance de fazer.
E tomou o da virada.
A partida acalmou um pouco. Aos 30, a única troca de Milton Cruz: tirou Marcelinho e promoveu a estreia de Rodrigo Souto. Não teve pé nem cabeça. Cléber Santana foi deslocado mais para o ataque, Hernanes também, mas não era o que o São Paulo precisava.
O time do Morumbi passou a buscar a ligação direta, sem alguém para criar e distribuir jogadas. Foi fácil para o Once Caldas travar o jogo.
Aos 41, o time brasileiro chegou perto de empatar. MartÃnez fez boa defesa. Nos minutos finais, a equipe Blanca ficou mais perto de ampliar do que de tomar o empate.
O Once Caldas se propôs a jogar aberto, foi forte quando saiu atrás, estava pior, se recuperou, ganhou o meio-campo com uma substituição, e, no detalhe do oportunismo, manteve o excelente retrospecto no Palogrande.
A diferença no ataque?
Moreno marcou, Washington não. Isso valeu 3 pontos.
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