Na mesma noite, Rogério Ceni viveu a alegria de se tornar o maior artilheiro do São Paulo na história da Copa Libertadores, com 11 gols, e o desprazer de pela primeira vez perder uma partida na qual balançou as redes. A equipe comandada pelo interino Milton Cruz sucumbiu diante do Once Caldas por 2 a 1, no estádio Palogrande, em Manizales.

O camisa 1 abriu o placar aos 33min do primeiro tempo. Em cobrança de falta, ele não pegou tão bem na bola, porém um desvio na barreira tirou o goleiro Martínez do lance. Assim, Ceni se isolou como o principal goleador do time do Morumbi no torneio continental. Deixou para trás Pedro Rocha, Muller e Palhinha, que anotaram dez gols no século passado.

Além de brilhar no ataque, o ídolo da torcida salvou o time tricolor por diversas vezes. Segundo o Datafolha, realizou nove defesas e mais três intervenções na noite desta quinta-feira.

Entretanto, no segundo tempo o capitão são-paulino não conseguiu evitar a cabeçada de Uribe e a virada em um chute cruzado de Moreno, que passou por Jean e Miranda, invadiu a área e finalizou cruzado no canto, sem chances de defesa.

Agora, Rogério Ceni acumula 88 gols na carreira – 50 de falta e 38 de pênalti – e está a 12 do centésimo. Até então, sempre que ele marcava o São Paulo ganhava ou empatava. Dessa vez, o gosto da derrota ofuscou a condição de ser um goleiro artilheiro.

Ao término da partida pelo Grupo 2 da Libertadores, o veterano de 37 anos deixou o campo sem conceder entrevista já que foi sorteado para o exame antidoping.