Calote? Mirassol expõe ferida antiga em negociação com o São Paulo

O São Paulo Futebol Clube atravessa um dos períodos mais desafiadores de sua história. A equipe, além de não ter conseguido se classificar para a Libertadores, enfrenta crises internas que intensificam a situação. A terça-feira (16) trouxe preocupações adicionais com a revelação de que o ‘mounjaro’, uma injeção utilizada para aumentar a performance dos atletas, não possui a regulamentação adequada.

No estádio Morumbi, a situação se complicou ainda mais após uma forte chuva, que provocou um grande vazamento nas instalações, potencialmente danificando equipamentos essenciais para o funcionamento do local.

Por outro lado, a diretoria do São Paulo está atenta ao mercado de transferências. Com o treinador Hernán Crespo demandando reforços, o zagueiro Jemmes, do Mirassol, surge como uma opção viável. Contudo, o Mirassol deixou claro que só liberará o jogador caso o São Paulo apresente uma 'garantia real', citando um episódio anterior envolvendo Luiz Araújo, jogador atualmente no Flamengo.

Juninho Antunes, presidente do Mirassol, expressou essa preocupação: “Para vender Jemmes para o São Paulo teria que ter alguma garantia real. É um clube fantástico e maravilhoso. O presidente (Júlio Casares) me ligou na sexta-feira: ‘Precisamos fazer uma parceria’.” Essa declaração remete a uma insatisfação passiva em relação à negociação de Luiz Araújo, que, na visão do Mirassol, não foi tratada com a lealdade necessária pela antiga diretoria do São Paulo.

Antunes afirmou que, apesar de terem direito a 30% do valor da venda de Araújo para o Lille, na França, o clube teve que aceitar apenas 20%. Ele relatou ter tentado negociar um acordo mais justo: “Eu falava naquele momento para o Alexandre Pássaro, que era o diretor do São Paulo: ‘Alexandre, paga a gente os 30%, a gente vai trazer outro Luiz Araújo para vocês. Esse dinheiro vai ser feito um CT’. Mas o presidente do São Paulo, o Leco, na época, não quis aceitar.”