O empate sem gols entre Atlético Nacional e São Paulo, realizado no Atanasio Girardot, em Medellín, foi ofuscado por uma série de polêmicas envolvendo as torcidas. O clima, que inicialmente parecia amistoso, deteriorou-se após a partida, quando torcedores do Atlético invadiram o setor reservado à torcida tricolor, resultando em confrontos e ataques.
Gabriela Martins, uma torcedora que estava no setor visitante acompanhada da mãe e do irmão, relatou que a confusão começou após o fim do jogo, quando as provocações entre os torcedores tomaram um rumo violento. Ela destacou que, apesar do início pacífico, a tensão aumentou após um carrinho desleal de Enzo Díaz em um jogador do Atlético, elevando os ânimos entre as torcidas.
Antes da partida, Gabriela e sua família foram bem recebidos pelos torcedores colombianos, que até brincaram dizendo que eliminariam o São Paulo novamente, como havia acontecido em anos anteriores. No entanto, a separação física entre as torcidas se baseava em uma simples fita de plástico, o que não foi suficiente para conter o acesso de torcedores ao setor rival em momentos de conflito.
Durante os confrontos, torcedores de ambos os lados começaram a se atacar, com objetos como pedras e garrafas sendo arremessados a partir da área ocupada pelos torcedores do Atlético Nacional. Gabriela descreveu a cena como caótica, com torcedores se escondendo para se proteger e outros sendo atingidos por projéteis. A falta de segurança adequada foi um ponto crítico, já que a polícia e os funcionários não estavam totalmente preparados para lidar com a situação.
Apesar da confusão, Gabriela elogiou a atuação da polícia e do atendimento médico, que se mostraram prestativos em meio ao tumulto. No entanto, ela ficou impressionada com a vulnerabilidade dos torcedores devido à precariedade das medidas de separação entre as arquibancadas. Após a confusão, ela recebeu mensagens de torcedores colombianos pedindo desculpas, ressaltando que, embora existam pessoas ruins em todas as torcidas, a maioria deseja um ambiente de camaradagem.
Henrique Gomes, conhecido como Baby, um dos líderes da organizada Independente, afirmou que, durante a confusão, a torcida do São Paulo se uniu como um "cinturão humano" para proteger seus membros, que incluíam mulheres, crianças e idosos. Ele expressou a determinação da torcida em não permitir que atos de violência se repetissem e enfatizou que a resposta do São Paulo no jogo de volta seria vigorosa, com o apoio inabalável da torcida em casa.
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