Fábio Santos, ex-jogador e atual comentarista da ESPN, compartilhou suas reflexões sobre o novo formato do Mundial de Clubes, que será realizado em 2025. Ele analisou o desempenho potencial dos clubes brasileiros na competição e sua própria experiência nas edições passadas.

Com duas conquistas no Mundial — a primeira em 2005 pelo São Paulo e a segunda em 2012 pelo Corinthians — Fábio ressaltou a importância desse torneio na carreira de um jogador, destacando que muitos grandes nomes do futebol não tiveram a oportunidade de disputar a competição. "Graças a Deus tive a felicidade de conquistar dois títulos. Jogadores craques do futebol não puderam ter essa oportunidade, e eu tive duas. Primeiro com o São Paulo como reserva, depois com o Corinthians como titular. Conquistar os dois foi muito especial. São os títulos mais importantes da minha carreira", refletiu ele.

Em relação ao presente dos clubes, Fábio expressou preocupação, especialmente no que diz respeito ao Corinthians. Segundo ele, "a guerra política e a vaidade pelo poder têm refletido dentro de campo", evidenciando a dificuldade da equipe diante de uma dívida que ele considera praticamente impagável. Por outro lado, elogiou a organização de clubes como Palmeiras, Botafogo e Flamengo, que têm se saído melhor em campo por estarem mais estruturados.

Fábio também fez um apelo pela recuperação da grandeza de São Paulo e Corinthians: "Pelo tamanho, merece estar jogando campeonatos importantes como esses, né? Mundiais de Clubes, enfim, Libertadores com mais certa frequência. Mas, infelizmente, esses problemas extracampo de organização, acredito que reflitam muito dentro de campo".

A estreia do Super Mundial de Clubes já está marcada para o dia 14 de junho, onde a partida inaugural será entre o Inter Miami (EUA) e Al Ahly (EGY), a ser realizada no Hard Rock Stadium em Miami.