O São Paulo vive a expectativa de fechar o acordo com o magnata grego Evangelos Marinakis. Presidente do clube, Julio Casares admitiu, nesta semana, que as conversas já duram quase um ano e que a parceria ajudaria os são-paulinos com a dívida, que se aproxima de R$ 1 bilhão.
O balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025 deve apresentar o déficit. Marinakis, que é dono de Rio Ave, de Portugal, Nottingham Forest, da Inglaterra, e Olympiacos, da Grécia, já demonstrou intenção na compra da SAF do Vasco, mas fechará com o tricolor e ajudará nos custos.
No São Paulo, o investimento se daria a partir do Centro de Formação de Altetas (CFA) de Cotia. Após fazer aportes no clube, o empresário teria participação na base são-paulina e um percentual em vendas de joias formadas pela equipe tricolor.
Valores para o profissional
A ideia do São Paulo é investir os R$ 600 milhões da parceria com Marinakis da seguinte forma: 40% em Cotia (R$ 240 milhões), com os valores ainda não sendo claros de onde iriam. Seriam destinados para infraestrutura ou reforços de base.
Além disso, outros 30% no Profissional (R$ 180 milhões). A reportagem do Bolavip Brasil apurou que essa quantia seria para o departamento de futebol conseguir buscar novas contratações para a temporada, sendo muito para a janela do meio deste ano.
Outros 30% nas Dívidas (R$ 180 milhões). Acordo cada dia mais próximo. Pela parceria com Marinakis, em Cotia, o São Paulo deve receber um valor próximo aos R$ 600 milhões a cada 5 anos. Ou seja, a ideia seria ter uma arrecadação de R$ 1.2 bilhão. O Tricolor recebe R$ 600 milhões agora e receberia + R$ 600 milhões em 2030, neste modelo de negócio.
O que disse Casares
“Ele tá cada vez mais próximo porque veio para o Brasil, queria me conhecer, isso há oito meses. Nós esperamos que logo a gente possa anunciar com responsabilidade, depois que tiver assinado, vamos aprovar no conselho, discutir”, disse antes do sorteio da Libertadores.