O São Paulo se prepara para a próxima temporada enfrentando um cenário desafiador em termos financeiros, o que limita sua capacidade de investimento em novos jogadores. O técnico Luis Zubeldía, ciente dessa realidade, solicitou à diretoria a contratação de cinco reforços, com a intenção de fortalecer a equipe e brigar por títulos em 2025, especialmente na Copa Libertadores.
Durante as reuniões de planejamento, Zubeldía destacou as posições que precisam de atenção imediata: um lateral-direito, um lateral-esquerdo, um meia de criação, um extremo e um centroavante. A prioridade, segundo o treinador, é a contratação de laterais, já que a equipe perderá Welington, que se transferirá para o Southampton, da Inglaterra, e poderá perder Rafinha, que está próximo da aposentadoria após o Campeonato Paulista.
Além dos laterais, o treinador enfatizou a necessidade de um meia-armador versátil, capaz de atuar também pelas pontas. Essa contratação é crucial para liberar Luciano de suas funções no meio de campo, devolvendo-o à sua posição original, que é o ataque. Zubeldía reconhece que é fundamental evitar contratações que não se encaixem no estilo de jogo atual, como foi o caso de James Rodríguez, que atuava apenas de forma centralizada.
Outra demanda do técnico é a chegada de um centroavante que possa disputar posição com Calleri e André Silva. O Tricolor já se despediu de Juan, que foi negociado, restando apenas dois atacantes para a função. Portanto, a adição de mais um jogador para o setor se faz necessária. Por fim, um atacante capaz de atuar em ambas as laterais, com qualidade na finalização, é outra necessidade apontada por Zubeldía, que observa que o elenco conta com jogadores como Lucas, Erick, Ferreira, William Gomes, Henrique Carmo e Wellington Rato, todos com características similares.
Embora o São Paulo tenha identificado as necessidades para a próxima temporada, a direção é ciente das dificuldades financeiras que se avizinham. Recentemente, o clube aprovou a criação de um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), com a meta de arrecadar R$ 240 milhões para quitar a maior parte da sua dívida com instituições bancárias. Com isso, o São Paulo terá que seguir uma série de regulamentos, incluindo um teto de gastos com o futebol, que foi estabelecido em R$ 350 milhões.
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