Diego Costa, ex-zagueiro do São Paulo e atualmente jogador do Krasnodar, na Rússia, é conhecido por sua discrição fora das quatro linhas, mas seu comportamento em campo conta uma história diferente. Em uma recente entrevista ao UOL, ele compartilhou suas experiências e desafios enfrentados durante sua passagem pelo clube paulistano, refletindo sobre como esses momentos o moldaram como jogador e como pessoa.
Desde jovem, Diego foi forjado na base do São Paulo, um clube que sempre teve um espaço especial em seu coração. Ele revelou que a pressão e a expectativa desde a infância ajudaram-no a desenvolver uma maturidade rápida e a lidar com a pressão de forma eficaz. "Eu sempre fui resiliente, sabia lidar com a atmosfera do clube. Lembro que quando cheguei, todos nós precisávamos conquistar títulos e conseguimos. Guardarei essas lembranças para o resto da vida", disse ele, referindo-se às conquistas do Paulista, da Copa do Brasil e da Supercopa.
Ao assumir a braçadeira de capitão com apenas 23 anos, Diego conquistou a confiança do técnico Rogério Ceni, um ídolo para ele. "Fui conquistando meu espaço com trabalho, seriedade e humildade. É uma honra ter trabalhado com alguém que admiro tanto", compartilhou o defensor, expressando sua frustração por não ter conseguido conquistar um título sob o comando do ex-goleiro.
Falando sobre rivalidades, Diego comentou sobre seu carinho especial pelas vitórias em clássicos, especialmente contra o Corinthians. "Nunca perdi um clássico e isso deixa boas recordações", afirmou, destacando sua conexão contínua com o clube que representa desde a juventude.
Hoje, em um novo desafio no futebol europeu, Diego se mostrou grato pelas oportunidades que teve. "Ser jogador de futebol exige muito. Agradeço a Deus por tudo que conquistei e agora estou em busca de meu espaço na Rússia", disse ele, referindo-se às dificuldades que enfrentou no início de sua carreira.
Quanto à sua nova experiência no futebol russo, Diego revelou que a adaptação tem sido mais tranquila do que esperava, com o clube oferecendo todo o suporte necessário. "Estamos mantendo um bom desempenho no campeonato e espero conquistar o primeiro título do Krasnodar", afirmou, projetando suas ambições para a temporada.
Por fim, ele comentou sobre o contexto local e a questão do idioma. "Krasnodar é uma cidade muito boa e quente, o que facilita minha adaptação. Comecei a fazer aulas de russo, é desafiador, mas a maioria dos atletas fala inglês e isso ajuda bastante", concluiu.
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