O São Paulo FC recentemente aprovou a criação de um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), com a finalidade de captar R$ 240 milhões para a quitação de sua dívida bancária, que ultrapassou R$ 220 milhões no final do ano passado. Para alcançar esse objetivo, o clube terá que cumprir uma série de regras financeiras que entrarão em vigor na próxima temporada.
O regulamento estabelece que o São Paulo terá um limite de gastos de até R$ 350 milhões, ou metade da receita bruta do ano anterior, para despesas relacionadas a salários e contratações. No entanto, esse teto foi descumprido nos últimos três anos. Em 2021, o clube gastou R$ 369 milhões, superando os R$ 223 milhões estabelecidos como limite. No ano seguinte, o investimento foi de R$ 356 milhões, acima do teto de R$ 291 milhões. Já em 2023, o gasto atingiu R$ 426 milhões, enquanto o limite estabelecido era de R$ 350 milhões.
A princípio, o fundo arrecadará R$ 240 milhões para quitar dívidas mais urgentes, reservando os recursos restantes para outros compromissos financeiros. O objetivo é que, em quatro anos, o São Paulo não tenha mais pendências a pagar, elevando assim sua condição financeira e buscando reconquistar seu protagonismo no cenário do futebol nacional.
Com a mira na disputa da Copa Libertadores e a ambição de conquistar o tetracampeonato continental, o Tricolor paulista agora enfrenta o desafio de equilibrar suas finanças e fortalecer seu elenco. As expectativas são altas para a próxima temporada, e torcedores estão ansiosos para ver como o clube se sairá nesse novo cenário administrativo.
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