A punição pelo caso foi branda, pois o juiz é réu primário. A pena vale apenas para competições nacionais, pois o árbitro já estava escalado pela Conmebol para o confronto entre Paraguai e Equador, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, que acontecerá no dia 10 de outubro.
Presente no julgamento, Zanovelli admitiu ter cometido um erro de comunicação na situação.
“Não houve falha (da regra), mas eu poderia ter melhorado minha comunicação, ela é para todos. Eu deveria ter dito: “Eu autorizei”. Teve falha de comunicação. Às vezes a gente está correndo, tem a adrenalina, a palavra pode faltar. Mas eu não poderia deixar de correr com o que é justo. O senso de Justiça eu não poderia negar”, declarou o árbitro do jogo.
Relembre o caso
O clube vê “erro de direito” na validação do primeiro gol do Fluminense na partida que terminou 2 a 0 para o clube carioca. A jogada começa com o árbitro Paulo Cesar Zanovelli dando vantagem após uma falta de Calleri em Thiago Santos. A bola sobrou para Thiago Silva, mas o zagueiro do Fluminense entendeu errado a marcação do juiz e ajeitou a bola com a mão, acreditando se tratar de uma marcação de falta, e reiniciando a jogada que acabou resultando no primeiro gol do Fluminense.
Para o Tricolor Paulista, Thiago Silva cometeu falta ao tocar com a mão na bola. Os jogadores reclamaram em campo e o árbitro chegou a afirmar que deu a vantagem. Mas ao analisar o lance novamente disse que “Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dei sinal de falta. Vamos seguir.”
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