O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou diversos envolvidos na confusão que ocorreu após o jogo entre Palmeiras e São Paulo, disputado no último dia 18 de agosto no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. O Verdão venceu o clássico por 2 a 1. A denúncia do STJD cita dois membros do Palmeiras fora das quatro linhas: o auxiliar do técnico Abel Ferreira, João Martins, e o diretor de futebol do Verdão, Anderson Barros. Ambos foram incluídos no Artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), referente a ofensas a alguém em sua honra, relacionadas diretamente ao esporte. As penas previstas para membros da comissão técnica vão de multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de suspensão por um a seis jogos, enquanto os dirigentes podem ser suspensos de 15 a 90 dias.
Além dos membros da comissão técnica e dirigentes, quatro jogadores também foram denunciados pelo STJD: Zé Rafael, do Palmeiras, e Rodrigo Nestor, Luciano e Sabino, do São Paulo. As acusações variam desde agressão física durante a partida até expulsão. A confusão começou após o apito final, quando ocorreu uma briga generalizada, envolvendo jogadores e até mesmo funcionários e gandulas. O Palmeiras também foi citado por gritos homofóbicos vindo de sua torcida durante o jogo, o que pode resultar em multa e perda de mando de campo.
O STJD ainda deve julgar todos esses casos a partir das 10h (de Brasília) desta sexta-feira (6). Enquanto aguardam as decisões, Palmeiras e São Paulo já têm seus próximos jogos marcados, e os torcedores aguardam para ver como as punições podem afetar as partidas e os times.
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