O São Paulo está determinado a compensar as vendas "baratas" que realizou recentemente. Atual campeão da Copa do Brasil, o clube entende que seus jogadores estão mais valorizados, além de possuir condições para mantê-los no elenco, o que até pouco tempo era inviável. Por isso, as próximas negociações, como a de Lucas Beraldo, tendem a envolver valores muito superiores que os de até então.

Gabriel Sara é um exemplo da diretoria tricolor. Em 2022 o São Paulo aceitou vender o seu meio-campista por 9 milhões de libras (R$ 55 milhões à época) ao Norwich City, time da Segunda Divisão Inglesa. Os cartolas são-paulinos sabiam que o atleta valia mais que isso, porém, pelas dificuldades atravessadas pelo clube do Morumbi, não houve outra opção a não ser negociá-lo.

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"Até antes dessa janela, nós vendíamos por necessidade. Sempre dou o exemplo do Gabriel Sara, que nós vendemos por 9 milhões de libras [cerca de R$ 55 milhões na cotação da época]. É um excelente dinheiro, mas o Sara vale mais do que isso. Agora não precisamos mais obrigatoriamente vender, a situação é outra. As vendas podem ocorrer, mas no valor que nós aR$ 108 milhões).

Há outros nomes que podem deixar o São Paulo rumo à Europa ao fim da atual temporada, como Pablo Maia e Welington, que só não se despediu do clube nas últimas semanas para defender o CSKA Moscou, da Rússia, porque a janela de transferências do país fechou antes de a transação ser formalizada. Independentemente de quem for vendido, uma coisa é certa: o Tricolor não irá se desfazer de seus jogadores por qualquer valor.