Quando foi contratado, eu pensava o seguinte sobre o ex-atleta do Furacão:
Bom drible, potencial de crescimento, vai melhorar no São Paulo, ajudar o time fazer sucesso caso a camisa não pese.
Ao longo do tempo, as coisas não deram certo entre ele e o clube. Em 2007, quando o time melhorou, o rendimento dele acompanhou a mudança.
Ano passado, ele foi mal.
Me incomodavam o egoísmo, dribles laterais improdutivos, faltas desnecessárias e os cotovelos abertos.
Corria bastante e pouco produzia. Todavia, depois da saída de Muricy, ele ameaça virar o jogo.
Foi realmente bem nas 4 útimas partidas, quando o time conseguiu 10 de 12 pontos possíveis.
Se não fosse a arbitragem diante do Internacional, provavelmente conseguiria 100% de aproveitamento.
Ao contrário de 2007, quando era coadjuvante, Dagoberto tem sido decisivo na melhora do desempenho são-paulino.
Ontem, contra o Grêmio, foi o melhor em campo. Domingo, diante do Barueri, também terminou como destaque.
Parece que se encontrou. Mas apenas o tempo, caso fique até o fim de 2009, mostrará se é o momento ou não.
Este ótimo Dagoberto é solidário, dribla em direção ao gol, comete menos faltas e contribui no dia a dia com o grupo.
É o Dagol que o São Paulo imaginava quando o trouxe.