Leila Pereira, presidente do Palmeiras, na final do Paulistão, contra o Água Santa Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Presidente do Palmeiras, Leila Pereira revelou ter sido procurada pelo São Paulo antes da parceria com Palmeiras.

Em entrevista ao programa CNN Esportes S/A, a dona da patrocinadora máster do Palmeiras contou que foi sondada pelo rival, interessado no investimento da empresa;

A ligação de Leila e do marido, José Roberto Lamacchia com o Verdão motivaram a negativa ao Tricolor:

"Eu não teria coragem, somos muito palmeirenses. Liguei para o PABX do Palmeiras e não acreditaram", contou;

Após o contato do São Paulo, Leila procurou a diretoria palmeirense e iniciou conversas para o acordo, concretizado em 2015;

Após seis anos de patrocínio, Leila se tornou a primeira mulher presidente do Palmeiras em 2021;

Atualmente, o patrocínio da empresa ao time chega a, pelo menos, R$ 80 milhões por ano, podendo alcançar até R$ 120 milhões;

A entrevista abordou outros temas do cotidiano alviverde, como o técnico Abel Ferreira, bastante elogiado por Leila;

Questionada sobre uma possível investida da CBF para tirar o treinador do clube, Leila brincou:

"O Abel já treina uma seleção"

Sobre o imbróglio judicial entre a WTorre, empreiteira proprietária do Allianz Parque, e o Palmeiras, Leila explicou:

"O torcedor precisa saber que o Palmeiras não recebe absolutamente nada"

No último dia 30, a polícia atendeu a um pedido do clube alviverde e abriu um inquérito criminal para investigar uma dívida de quase R$ 128 milhões, referente às receitas da arena que não são repassadas desde 2015;

Leila ainda rechaçou a possibilidade de o Palmeiras se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol, a SAF;

"Não precisa. Enquanto eu for presidente do Palmeiras o time vai ser administrado profissionalmente. Para o Palmeiras se transformar em SAF, precisaria da aprovação do conselho deliberativo e o conselho não aprovaria, então eu não proporia esse tipo de alteração", afirmou