Estádio Nilton Santos, onde o Botafogo tem mandado seus jogos Imagem: Vitor Silva / Botafogo

O Botafogo está vivendo uma de suas melhores fases dentro de campo no Campeonato Brasileiro, mas esse sucesso não é refletido em bilheteria. O time é o 17º no ranking de rendas líquidas do campeonato, com R$ 213.877,79, só à frente de Coritiba, América-MG e Bragantino. Os dados foram retirados dos boletins financeiros divulgados pela CBF após cada rodada.

Há duas explicações para o desempenho ruim. Primeiro, parte da torcida reclama do ticket médio, que chegou a ser o mais caro do Brasil e tem diminuído recentemente. Além disso, o custo para jogar no Estádio Nilton Santos é muito alto. Não à toa, a renda bruta colocaria o time na 10ª colocação, com quase R$ 5,1 milhões. Ou seja, a diferença entre o arrecadado e o que vai para os cofres chega perto dos R$ 4,9 milhões.

O líder é o Palmeiras, com R$ 8.880.372,20 de renda líquida, com quase R$ 12 milhões de renda bruta. O alto preço dos ingressos também é alvo de reclamação no Palestra Itália, mas o estádio tem sempre boa ocupação apesar disso.

O São Paulo aparece na vice-liderança do ranking, com R$ 6.964.131,89 de arrecadação líquida e um dos tickets médios mais baixos do país, seguido de perto pelo Flamengo, com R$ 6.332.514,13 e pelo Corinthians, que teve problemas com a mudança do seu sistema de venda de ingressos recentemente e ainda assim arrecadou R$ 5.696.089,49.

Assim como acontece desde edições passadas, o Maracanã tem se provado um estádio caríssimo para jogar. Não à toa, o Flamengo seria líder disparado no quesito renda bruta, mas como precisa pagar muita coisa, fica apenas na terceira colocação. Ao todo, o rubro-negro arrecadou R$ 14.649.937,50. O Fluminense também soma R$ 5.184.521,50 de renda bruta, mas apenas R$ 1.366.617,18 foram para a sua conta.

América-MG e Bragantino são os dois únicos que estão no negativo com a arrecadação líquida naquele que é o Brasileirão com a maior média de público de sua história.

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