O São Paulo contratou o atual campeão da Libertadores e da Copa do Brasil. Dorival Jr chega para substituir Rogério Ceni.
No Flamengo, chegou para substituir Paulo Sousa e fez um trabalho muito bom. Foi ele, pouco badalado que conseguiu fazer o simples genial: fazer Gabigol e Pedro jogarem juntos.
Mas não é esse Dorival Junior que foi contratado pelo São Paulo. Não terá craques como no Flamengo - os que eram banco lá, seriam titulares cá - e não veio para disputar títulos.
A meta 6 bem menos ambiciosa: conseguir uma vaga para a Libertadores-24, mas, do jeito que as coisas estão, pode até ser menos, mais uma Sul-americana.
Para o São Paulo atual, mais vale o outro Dorival; aquele que deixou o retiro familiar e assumiu o Ceará. Ganhou os seis primeiros jogos da Sul-americana. E, em 18 jogos, conseguiu 11 vitórias e aproveitamento de 68,5%, com quatro empates e três derrotas.
Tudo isso com um elenco de pouco ou nenhum brilho. Trabalhou com o que tinha. Recuperou, por exemplo, o atacante Cleber. E mudou o esquema para 3-5-2.
Ora, Calleri joga muito mais que Cleber. Os outros jogadores do São Paulo também jogariam no Ceará. O inverso? Viña, com certeza. Mais alguém?
Em 2017, com Hernanes e Marcos Guilherme, Dorival evitou a queda do São Paulo. Agora, tem material para mais.
Como não é de inventar, o que se espera é aquele Dorival do Ceará, extraindo o máximo possível de seus atletas. O do Flamengo? Sem chances, no São Paulo não tem craques.
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