
Crédito: Rubens Chiri / São Paulo.Net
Crédito: Rubens Chiri / São Paulo.Net
Na noite desta terça-feira (19), o São Paulo venceu o Porto Cabello-VEN por 2 a 0 e deu um alívio na crise. O Tricolor teve dificuldades na maior parte do confronto, mas no fim, Marcos Paulo e Michel Araújo garantiram os três pontos sofridos, em um Morumbi chuvoso.
Após a partida, treinador Rogério Ceni se mostrou aliviado e se esquivou das perguntas sobre a sua despedida no comando técnico do São Paulo. Segundo ele, esse tipo de questão não é da sua alçada e que está focado no trabalho, jogando toda a responsabilidade na diretoria.
“Eu não sei, não pode ser feita para mim. Tento trabalhar todos os dias extraindo o melhor. O 0 a 0 ter vaias é completamente aceitável. Time jogou bem, finalizou bastante, isso é o importante para mim. sou feliz com o que escolhi trabalhar. Essa pergunta não cabe a mim, cabe à direção”, afirmou o ex-goleiro.
Ceni seguiu sendo questionado se sairia ou não do Tricolor e respondeu sobre o manifesto da Torcida Independente, que pediu a sua demissão. O ídolo entende bem o descontentamento dos torcedores e que isso é normal, já que passou muito tempo vestindo essa camisa e só os bons resultados podem minimizar essa cobrança.
“Compreendo. Escrevem que o Rogério entenderá, e eu entendo pela história vivida pela proximidade, idolatria. Entendo a necessidade de resultados. Extrairmos o máximo do nosso time. Se tenho um jogador dessa característica, poderia ter explorado isso e ganhado mais fácil. Cada um faz o seu melhor, eu faço o meu melhor todos os dias. Entendo o manifesto, trabalhei aqui há 28 anos, sei como funciona. Acho que os jogadores entregam o melhor que eles podem, eu faço o meu melhor todos os dias. Sou a mesma pessoa e trabalho todos os dias. Cria-se notícias, é sempre bom esclarecer, mas não posso esclarecer algo que não sou eu quem decido”, esclareceu o comandante tricolor.
Para completar, Rogério descartou qualquer problema de relacionamento com seus jogadores. Ele garantiu que os seus comandados confiam no seu trabalho e que o grande prejuízo está mesmo nos lesionados. Citando o exemplo de David e Pedrinho, que foram desfalques no jogo.
“Eu me sinto respaldado por eles (jogadores) todos os dias, por eles, faço o que posso para extrair algo de diferente. Mudar algo. Nem sempre isso acontece. Jogo sempre para vencer. Eu estava no Fortaleza em 2018 e jogava para vencer, jogo aqui para vencer, joguei no Flamengo para ser campeão. Vamos analisar as lesões, a quantidade de gente que está fora e que poderia ir para essa situação de um contra um. Hoje, infelizmente não tínhamos esse jogador (veloz), nem David e nem Pedrinho. Nós nos viramos, os atletas fazem o seu melhor todos os dias e vão seguir fazendo. Que todos sejam felizes e tenham sucesso se possível juntos”, concluiu Rogério Ceni
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