Aos 16 anos, o lateral-direito Igor Felisberto assinou seu primeiro contrato profissional com o São Paulo. O jogador faz parte da base tricolor desde 2021 e agora tem uma cláusula de rescisão milionária em seu contrato - avaliada em cerca de R$ 337 milhões.

Felisberto começou sua carreira no futsal em Santa Catarina e aos 13 anos iniciou sua trajetória no futebol de campo, jogando nas categorias de base do São Paulo. Ele já passou pelo Sub-15 e agora faz parte do elenco Sub-17 do Tricolor, sendo considerado uma das grandes promessas de Cotia.
Esta profissionalização de contratos com atletas da base tem se tornado algo comum neste ano no clube. Muito disso para evitar casos parecidos como os que aconteceram com Marquinhos e Luizão, quando os atletas revelados na base tricolor deixaram o clube por um valor muito abaixo do esperado e causaram um certo prejuízo financeiro ao clube.
No começo do ano, em entrevista ao canal dos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi, Carlos Belmonte - diretor de futebol do São Paulo -, destacou que a tendência, quando diz respeito aos atletas de Cotia, é que os contratos sejam adequados. Segundo suas palavras, se a renovação não acontecer na base, os jogadores não poderão jogar no profissional.
- Se não renovar na base, não vai para o profissional. Nem pelo que aconteceu com o Marquinhos, porque a gente conseguiu ter uma resolução razoavelmente favorável, mais pelo Luizão, que foi muito ruim ao nosso ver, mas são situações que acontecem - explicou.
Felisberto falou sobre a emoção de assinar seu primeiro contrato profissional e ser reconhecido pelo São Paulo como uma grande promessa. Ele disse que a assinatura do contrato representa a 'realização de um sonho' e a felicidade em 'poder representar um dos maiores clubes do mundo'.

- É a realização de um sonho ser reconhecido por um clube tão grande. Isso mostra que estou no caminho certo. O São Paulo é um dos maiores clubes do mundo. A felicidade é imensa em poder representá-lo - disse.