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Presidente do São Paulo fala sobre crise no elenco e futuro de Ceni

Rogério Ceni, técnico do São Paulo, em jogo contra o Água Santa pelo Paulistão
Imagem: MARCELLO ZAMBRANA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO


Julio Casares, presidente do São Paulo, falou pela primeira vez após a eliminação do clube no Campeonato Paulista. O mandatário tratou a polêmica entre o elenco e o técnico Rogério Ceni como "algo do mundo da bola" e sobre o futuro do treinador.



O Tricolor deu adeus ao Estadual nas quartas de final, após derrota nos pênaltis para o Água Santa. Recentemente, houve uma discussão entre Ceni e Marcos Paulo, e o clima na delegação não ficou bom.


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Atrito entre jogadores e Ceni. Quem vive na bola, no futebol, sabe que é normal, no vestiário, no jogo, no treino, ter cobranças mais ásperas, duras. Isso é normal. Normal, às vezes, um jogador ou outro ter uma posição. E o diálogo é importante. Não foi nessa potencialização como mostraram. Foi uma conversa do elenco, acho produtivo, Rogério achou produtivo, elenco achou produtivo, mas nada além que uma cobrança normal do dia a dia do futebol.

Pensaram em demitir o Ceni? "Em nenhum momento. Nós prezamos pelo profissionalismo, a longevidade do técnico, trabalho a longo prazo. No caso do Rogério, perdeu muitos jogadores por contusões, a maioria contusões traumáticas, de jogadores protagonistas".

Clima no elenco. "Sinto no dia a dia que as coisas estão tranquilas, claro que futebol é dinâmico e a relação humana deve ser aprimorada todos os dias. Isso é uma dinâmica normal e todos nós devemos investir no melhor relacionamento, mas o que vejo no treinamento, e estou aqui todos os dias, é um clima muito bom".

Veja as respostas de Casares
Polêmica

"Quem vive na bola, no futebol, sabe que é normal, no vestiário, no jogo, no treino, ter cobranças mais ásperas, duras. Isso é normal. Normal, às vezes, um jogador ou outro ter uma posição. E o diálogo é importante. Não foi nessa potencialização como mostraram. Foi uma conversa do elenco, acho produtivo, Rogério achou produtivo, elenco achou produtivo, mas nada além que uma cobrança normal do dia a dia do futebol. Quem conhece o mundo da bola sabe que o vestiário, às vezes, é tenso, a partida é tensa, o treino é tenso, e existe cobrança, existe hierarquia, existe disciplina. O técnico também tem de fazer com que o pensamento dele se sobreponha a todos. E é aquela máxima: ninguém é maior que a instituição, seja presidente, técnico ou jogador. Temos diretrizes e disciplina, e foi isso que aconteceu. Sabemos que quando se perde uma classificação, fica um peso maior".

Pensaram em demitir o Rogério Ceni?

"Em nenhum momento. Nós prezamos pelo profissionalismo, a longevidade do técnico, trabalho a longo prazo. No caso do Rogério, perdeu muitos jogadores por contusões, a maioria contusões traumáticas, de jogadores protagonistas (...). Foi um conjunto de situações que não seria justo você cobrar do Rogério. Se perde na sua equipe, que é uma equipe competente de mídia, de uma vez só 70% do elenco principal, vai trazer prejuízo para o trabalho. Isso nunca foi discutido, o trabalho continua. O São Paulo experimentou uma fórmula nos últimos seis anos, salvo engano, trocamos nove, 10 técnicos. Deu certo? Temos de ter pés no chão, tranquilidade e muita serenidade.

Muito dizem: 'Ah, presidente, tem de falar'. Falar o que? Técnico tem contrato, é o chefe da parte de campo da comissão técnica, diretoria está próxima de tudo. Claro, foi uma desclassificação doída, ruim, inadmissível até, mas estamos vendo o campeonato. Hoje esse mesmo clube que nos tirou a classificação nos pênaltis é finalista. Isso não nos consola, pelo contrário, há cobrança, mas o trabalho segue. Temos Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileiro, e temos de trabalhar com as mudanças que já foram feitas".

Clima no elenco

"Sinto no dia a dia que as coisas estão tranquilas, claro que futebol é dinâmico e a relação humana deve ser aprimorada todos os dias. Isso é uma dinâmica normal e todos nós devemos investir no melhor relacionamento, mas o que vejo no treinamento, e estou aqui todos os dias, é um clima muito bom. Acredito que são coisas superadas e coloco como normais. Se formos focalizar tudo que acontece no vestiário depois do jogo, ou até mesmo no campo... Episódio tranquilo. Não houve todo esse estardalhaço. O que interessa é o trabalho, o diálogo e saber onde quer chegar"



Mudanças no departamento médico

"É um trabalho que vem sendo preparado há muito tempo. Temos departamento de excelência médica, os profissionais que hoje estão no CT estavam em Cotia estavam sendo preparados. Tínhamos tudo planejado para fazer após o Paulista. Como veio a desclassificação e temos quase um mês de inatividade em termos de jogo, resolvermos antecipar. Não há nenhum tipo de ataque pontual, achar um culpado. É algo planejado. Importante esses novos profissionais, sem abrir mão"

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