E, parafraseando Bela Gil, você pode trocar o Palmeiras por Flamengo ou Galo.
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Esses três clubes, o Palmeiras pela forca de conjunto, o Flamengo pelas estrelas e o Galo, pelo poder de contratação, formariam um pequeno pelotão.
No segundo, estariam São Paulo, Fluminense, Corinthians, Furacão, Fortaleza, Grêmio e Internacional. E o terceiro grupo, com os outros dez.
A estratégia é perder poucos pontos contra os concorrentes e pouquíssimos contra os do terceiro grupo.
Agora, eu é que faço as contas.
Se conseguir 33% dos pontos contra o primeiro pelotão, são seis pontos. Duas vitórias e quatro derrotas
Se conseguir 50% contra os do segundo bolo, - vitória em casa e derrota fora - serão 18 pontos. Seis vitórias e seis derrotas.
E, vamos ao terceiro grupo: se vencer todas em casa e empatar todas fora - 66% dos pontos - serão mais 40 pontos. Dez vitórias e dez empates.
No total, 40 + 18 + 6 são 64 pontos. Dez a mais que no ano passado, quinto lugar, um ponto a menos que o Corinthians e dois na frente do Flamengo.
Futebol não é matemática, eu sei. No ano passado, o São Paulo perdeu as duas para o Botafogo. Zero pontos.
E, voltamos ao Paulista. O São Paulo enfrentou dois tipos de time:
a) Os seis classificados - Bragantino, Botafogo, Palmeiras, São Bernardo, Corinthians e Ituano. Conseguiu apenas cinco pontos: vitória contra Botafogo e empates contra Ituano e Palmeiras. Perdeu para Corinthians, São Bernardo e Bragantino. Aproveitamento de 27,8%.
b) Os seis desclassificados: São Bento, Ferroviária, Santo André, Portuguesa, Santos e Inter de Limeira. Ganhou todos os jogos. 100% de aproveitamento.
No total, foram 23 pontos em 36 possíveis um total de 64%. Se fizer isso no Brasileirão, chega a 72 pontos. Seria terceiro no ano passado.
A estratégia deu certo. Brigar com os fortes e massacrar os mais fracos.
Ah, essas contas não adiantam nada. Agora, é mata-mata. Perdeu, cai fora.
Sim, é um risco. Mas o Brasileiro não tem mata mata. Premia a constância. Um caminho que se mostrou satisfatório no "laboratório" Paulistão.
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