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Erison em Santo André x São Paulo — Foto: Marcello Zambrana/AGIF
O São Paulo venceu, mas novamente não convenceu. Tudo caminhava para um 0 a 0 bem ruim contra o Santo André, no último domingo, no ABC, pelo Paulistão, quando Alan Franco aproveitou uma cobrança de escanteio para fazer o gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo.
Os três pontos conquistados de forma dramática não podem apagar as dificuldades que o São Paulo tem encontrado no setor ofensivo.
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O técnico Rogério Ceni optou por levar a campo um ataque inédito, com Pedrinho, Caio Paulista e Erison. E o time sofreu.
A falta de entrosamento foi visível, e o primeiro tempo difícil de assistir. O lateral-esquerdo Welington se lançou com muita frequência ao ataque, mas errou inúmeros passes e não conseguiu mandar uma bola com qualidade para dentro da área.
Erison, estreante do dia, até que tentou bastante, mas, sem os pontas por perto, se viu completamente isolado. Pedrinho e Caio Paulista foram praticamente nulos e passaram longe de uma tarde inspiradora.
Durante a entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni conseguiu resumir bem o que foi o São Paulo do último domingo:
– O controle do jogo a gente teve sempre, faltou ser mais objetivo – disse.
E essa falta de objetividade é algo que acompanhou o São Paulo no ano passado inteiro. E custou caro. Desta vez, o treinador tem a oportunidade de corrigir esse defeito enquanto há tempo. O Paulistão é um ótimo teste para eliminar esse mal.
De acordo com o scout da Globo, o Tricolor finalizou 23 vezes contra o Santo André, sendo que a maioria (12) foi para fora. É um sinal de alerta para um clube que reformulou seu elenco em busca de voltar a conquistar taças.
Ceni terá uma responsabilidade ainda maior. Isso porque o elenco foi montado ao seu gosto. Jogadores velozes, com mais força e que dão mais possibilidades para o treinador mudar sistemas e experimentar formações.
O técnico se mostra consciente sobre as melhorias que o time ainda precisa. Por diversas vezes na entrevista coletiva ele citou o quanto ainda é necessário os ajustes para chegar ao melhor desempenho. A volta dos lesionados será importante para esse crescimento.
Por enquanto, o São Paulo tem cumprido bem seu papel dentro do Paulistão, com equipes mais modestas e de baixo investimento. São três vitórias, dois empates e só uma derrota.
O desempenho para um torneio regional é o suficiente, mas quando a temporada afunilar, com Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana, o Tricolor terá que mostrar outra cara. Terá de ser o time objetivo que não foi em 2022.
São Paulo, objetividade, sofrer, 2022
O São Paulo venceu, mas novamente não convenceu. Tudo caminhava para um 0 a 0 bem ruim contra o Santo André, no último domingo, no ABC, pelo Paulistão, quando Alan Franco aproveitou uma cobrança de escanteio para fazer o gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo.
Os três pontos conquistados de forma dramática não podem apagar as dificuldades que o São Paulo tem encontrado no setor ofensivo.
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O técnico Rogério Ceni optou por levar a campo um ataque inédito, com Pedrinho, Caio Paulista e Erison. E o time sofreu.
A falta de entrosamento foi visível, e o primeiro tempo difícil de assistir. O lateral-esquerdo Welington se lançou com muita frequência ao ataque, mas errou inúmeros passes e não conseguiu mandar uma bola com qualidade para dentro da área.
Erison, estreante do dia, até que tentou bastante, mas, sem os pontas por perto, se viu completamente isolado. Pedrinho e Caio Paulista foram praticamente nulos e passaram longe de uma tarde inspiradora.
Durante a entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni conseguiu resumir bem o que foi o São Paulo do último domingo:
– O controle do jogo a gente teve sempre, faltou ser mais objetivo – disse.
E essa falta de objetividade é algo que acompanhou o São Paulo no ano passado inteiro. E custou caro. Desta vez, o treinador tem a oportunidade de corrigir esse defeito enquanto há tempo. O Paulistão é um ótimo teste para eliminar esse mal.
De acordo com o scout da Globo, o Tricolor finalizou 23 vezes contra o Santo André, sendo que a maioria (12) foi para fora. É um sinal de alerta para um clube que reformulou seu elenco em busca de voltar a conquistar taças.
Ceni terá uma responsabilidade ainda maior. Isso porque o elenco foi montado ao seu gosto. Jogadores velozes, com mais força e que dão mais possibilidades para o treinador mudar sistemas e experimentar formações.
O técnico se mostra consciente sobre as melhorias que o time ainda precisa. Por diversas vezes na entrevista coletiva ele citou o quanto ainda é necessário os ajustes para chegar ao melhor desempenho. A volta dos lesionados será importante para esse crescimento.
Por enquanto, o São Paulo tem cumprido bem seu papel dentro do Paulistão, com equipes mais modestas e de baixo investimento. São três vitórias, dois empates e só uma derrota.
O desempenho para um torneio regional é o suficiente, mas quando a temporada afunilar, com Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana, o Tricolor terá que mostrar outra cara. Terá de ser o time objetivo que não foi em 2022.
São Paulo, objetividade, sofrer, 2022
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