Calleri em ação pelo Boca Juniors na final da Copa Argentina de 2015 — Foto: Santiago Flaim/Getty Images
Em julho de 2016, na sua primeira passagem pelo Morumbi, Calleri viu seu período de empréstimo no São Paulo terminar de maneira agridoce. Se por um lado deixou o clube adorado pelos torcedores, por outro não conseguiu conquistar títulos nos seis meses em que atuou com a camisa são-paulina.
Quando retornou no ano passado, o argentino sabia que essa era uma conta pendente.
LEIA TAMBÉM: Ceni diz por que talvez não fique no São Paulo em 2023, cita 'críticas' e indica o que pode pesar para decidir futuro
E no próximo sábado, em Córdoba, a partir das 17h, ele terá a oportunidade de levantar sua primeira taça pelo Tricolor na final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente Del Valle, do Equador, e colocar o seu nome definitivamente na história.
Disputar uma decisão no estádio Mario Alberto Kempes não será novidade para o atacante, que carrega boas lembranças do local. Assim como seu companheiro Nahuel Bustos, que deu os primeiros passos no futebol profissional e marcou seus primeiros gols justamente no gramado em que o São Paulo disputará a decisão continental.
Autor do gol que colocou o São Paulo na final, anotado na disputa por pênaltis diante do Atlético-GO, o também argentino Giuliano Galoppo é outro que tem uma boa história de Córdoba para contar, ainda que não tenha sido vivida por ele, mas por seu pai, que foi jogador e campeão no estádio.
Calleri: campeão com o Boca em Córdoba
Poucos meses antes de chegar ao São Paulo para a sua primeira passagem, Calleri levantou dois troféus pelo Boca Juniors em menos de uma semana: o Campeonato Argentino, no dia 1º novembro de 2015, e a Copa Argentina, apenas três dias depois.
Na decisão da Copa, disputada no Mario Alberto Kempes, em Córdoba, o Boca enfrentou o Rosario Central treinado por Eduardo Coudet. O atual camisa 9 são-paulino foi titular no comando de ataque ao lado de Carlos Tévez na vitória por 2 a 0, gols de Nicolás Lodeiro e Andrés Chávez (ex-São Paulo).
Chávez havia entrado justamente no lugar de Calleri, aos 37 minutos do segundo tempo, e fechou o triunfo que garantiu aos comandados de Rodolfo Arruabarrena o título da competição.
Em quatro partidas disputadas no estádio ao longo da carreira, todas pelo Boca, Jonathan Calleri venceu as quatro. Mas ainda persegue o seu primeiro gol no Mario Alberto Kempes.
Bustos: primeiros passos aconteceram no estádio
Revelado pelo Talleres, de Córdoba, Nahuel Bustos praticamente nasceu para o futebol no estádio do confronto de sábado. Foi lá que o atacante fez a sua estreia como jogador profissional, no dia 24 de abril de 2017, ao entrar no lugar de Jonathan Méndez na vitória da equipe cordobesa por 1 a 0 sobre o Godoy Cruz.
No estádio, Bustos também marcou o primeiro gol da carreira. Ele inaugurou o seu registro goleador no empate por 1 a 1 com o Vélez Sarsfield em setembro de 2018, sob o comando de Juan Pablo Vojvoda, atual técnico do Fortaleza.
Semanas depois do gol diante do Vélez, marcou dois de seus gols mais importantes com a camisa do Talleres, ambos no triunfo por 3 a 0 contra o Belgrano, no clássico de Córdoba, disputado no palco da decisão da Sul-Americana deste ano. Um local especial para o atacante.
Bustos, que chegou ao São Paulo por empréstimo em agosto, tem ganhado mais minutos recentemente com Rogério Ceni e marcou o seu primeiro gol pelo clube na vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro.
Galoppo: pai se sagrou campeão no Mario Alberto Kempes
Autor do gol (na disputa de pênaltis) que colocou o São Paulo na final, Giuliano Galoppo cresceu acompanhando a carreira do pai, Marcelino, e ouvindo a respeito de suas histórias no futebol. Uma delas, de sucesso, foi vivida no estádio Mario Alberto Kempes.
Revelado no fim da década de 1980 pelo Racing de Córdoba e com passagens por seleções argentinas de base, o zagueiro Marcelino Galoppo chegou ao Talleres em 1997. No ano seguinte, participaria de um dos momentos mais especiais da história do clube.
Os rivais Talleres e Belgrano se enfrentaram naquele ano na decisão da B Nacional, a segunda divisão do país, no que ficou conhecida como a “Final do Século” para o futebol de Córdoba. No primeiro jogo, o Talleres comandado por Ricardo Gareca venceu por 1 a 0, mas Marcelino Galoppo acabou sendo expulso.
Na partida de volta, também disputada no Mario Alberto Kempes, o Belgrano bateu o rival por 2 a 1, resultado que forçou a disputa por pênaltis. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Mario Cuenca, que ajudou o Talleres a conquistar o título.
Marcelino Galoppo não atuou em razão do cartão vermelho na ida, porém pôde participar da volta olímpica que coroou a campanha de acesso à primeira divisão. Desfecho que o filho, Giuliano, certamente irá querer repetir em Córdoba –e sem o cartão vermelho, se possível.
Títulos, gols, glória, palco, final, lembranças, argentinos, São Paulo
Em julho de 2016, na sua primeira passagem pelo Morumbi, Calleri viu seu período de empréstimo no São Paulo terminar de maneira agridoce. Se por um lado deixou o clube adorado pelos torcedores, por outro não conseguiu conquistar títulos nos seis meses em que atuou com a camisa são-paulina.
Quando retornou no ano passado, o argentino sabia que essa era uma conta pendente.
LEIA TAMBÉM: Ceni diz por que talvez não fique no São Paulo em 2023, cita 'críticas' e indica o que pode pesar para decidir futuro
E no próximo sábado, em Córdoba, a partir das 17h, ele terá a oportunidade de levantar sua primeira taça pelo Tricolor na final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente Del Valle, do Equador, e colocar o seu nome definitivamente na história.
Disputar uma decisão no estádio Mario Alberto Kempes não será novidade para o atacante, que carrega boas lembranças do local. Assim como seu companheiro Nahuel Bustos, que deu os primeiros passos no futebol profissional e marcou seus primeiros gols justamente no gramado em que o São Paulo disputará a decisão continental.
Autor do gol que colocou o São Paulo na final, anotado na disputa por pênaltis diante do Atlético-GO, o também argentino Giuliano Galoppo é outro que tem uma boa história de Córdoba para contar, ainda que não tenha sido vivida por ele, mas por seu pai, que foi jogador e campeão no estádio.
Calleri: campeão com o Boca em Córdoba
Poucos meses antes de chegar ao São Paulo para a sua primeira passagem, Calleri levantou dois troféus pelo Boca Juniors em menos de uma semana: o Campeonato Argentino, no dia 1º novembro de 2015, e a Copa Argentina, apenas três dias depois.
Na decisão da Copa, disputada no Mario Alberto Kempes, em Córdoba, o Boca enfrentou o Rosario Central treinado por Eduardo Coudet. O atual camisa 9 são-paulino foi titular no comando de ataque ao lado de Carlos Tévez na vitória por 2 a 0, gols de Nicolás Lodeiro e Andrés Chávez (ex-São Paulo).
Chávez havia entrado justamente no lugar de Calleri, aos 37 minutos do segundo tempo, e fechou o triunfo que garantiu aos comandados de Rodolfo Arruabarrena o título da competição.
Em quatro partidas disputadas no estádio ao longo da carreira, todas pelo Boca, Jonathan Calleri venceu as quatro. Mas ainda persegue o seu primeiro gol no Mario Alberto Kempes.
Bustos: primeiros passos aconteceram no estádio
Revelado pelo Talleres, de Córdoba, Nahuel Bustos praticamente nasceu para o futebol no estádio do confronto de sábado. Foi lá que o atacante fez a sua estreia como jogador profissional, no dia 24 de abril de 2017, ao entrar no lugar de Jonathan Méndez na vitória da equipe cordobesa por 1 a 0 sobre o Godoy Cruz.
No estádio, Bustos também marcou o primeiro gol da carreira. Ele inaugurou o seu registro goleador no empate por 1 a 1 com o Vélez Sarsfield em setembro de 2018, sob o comando de Juan Pablo Vojvoda, atual técnico do Fortaleza.
Semanas depois do gol diante do Vélez, marcou dois de seus gols mais importantes com a camisa do Talleres, ambos no triunfo por 3 a 0 contra o Belgrano, no clássico de Córdoba, disputado no palco da decisão da Sul-Americana deste ano. Um local especial para o atacante.
Bustos, que chegou ao São Paulo por empréstimo em agosto, tem ganhado mais minutos recentemente com Rogério Ceni e marcou o seu primeiro gol pelo clube na vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro.
Galoppo: pai se sagrou campeão no Mario Alberto Kempes
Autor do gol (na disputa de pênaltis) que colocou o São Paulo na final, Giuliano Galoppo cresceu acompanhando a carreira do pai, Marcelino, e ouvindo a respeito de suas histórias no futebol. Uma delas, de sucesso, foi vivida no estádio Mario Alberto Kempes.
Revelado no fim da década de 1980 pelo Racing de Córdoba e com passagens por seleções argentinas de base, o zagueiro Marcelino Galoppo chegou ao Talleres em 1997. No ano seguinte, participaria de um dos momentos mais especiais da história do clube.
Os rivais Talleres e Belgrano se enfrentaram naquele ano na decisão da B Nacional, a segunda divisão do país, no que ficou conhecida como a “Final do Século” para o futebol de Córdoba. No primeiro jogo, o Talleres comandado por Ricardo Gareca venceu por 1 a 0, mas Marcelino Galoppo acabou sendo expulso.
Na partida de volta, também disputada no Mario Alberto Kempes, o Belgrano bateu o rival por 2 a 1, resultado que forçou a disputa por pênaltis. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Mario Cuenca, que ajudou o Talleres a conquistar o título.
Marcelino Galoppo não atuou em razão do cartão vermelho na ida, porém pôde participar da volta olímpica que coroou a campanha de acesso à primeira divisão. Desfecho que o filho, Giuliano, certamente irá querer repetir em Córdoba –e sem o cartão vermelho, se possível.
Títulos, gols, glória, palco, final, lembranças, argentinos, São Paulo
VEJA TAMBÉM
- São Paulo vence a primeira fora e ajuda Vasco e Santos contra rebaixamento
- Bahia x São Paulo: onde assistir ao vivo, horário e prováveis escalações do jogo pelo Brasileirão
- FAZENDO FALTA! Números do ataque são negativos, após cirurgia de Calleri