“É um trabalho que premia a democracia. Você tem a decisão soberana do Conselho, depois dos sócios, depois tem o foro íntimo. Aí iremos para o julgamento do eleitor. A oposição pode colocar mais candidatos, fazer sua prévia. Se a gestão está indo bem, e ela está indo bem, porque os números não mentem, ela será julgada no tempo certo pelo eleitor que é usuário do clube, torcedor do clube e que trabalha pelo clube há muitos anos”, disse Julio Casares.
O próximo ano será o último do atual mandato de Julio Casares. A situação crê que três anos é pouco tempo para que um trabalho sólido seja realizado visando uma reconstrução, já que o São Paulo atravessa uma grave crise financeira e necessita de uma estratégia de longo prazo.
“Primeiro: não é terceiro mandato. Segundo: é a possibilidade de uma candidatura, essa candidatura depende de foro íntimo, posso chegar lá na frente e decidir que não vou disputar. Terceiro: se mesmo assim eu quiser me candidatar, teremos vários candidatos no campo democrático. Vejo isso com naturalidade dentro de um processo”, prosseguiu.
A oposição, por sua vez, acredita que a reforma estatutária até poderia ser legítima, se fosse colocada em prática a partir do próximo mandato, uma vez que o atual presidente do São Paulo se beneficiará da mudança, caso ela seja realmente aprovada pelos sócios.
“Se a gestão for mal avaliada, acho que até setores da oposição podem dizer o seguinte: ‘Poxa, a gestão está ruim, deixa ele ser candidato de novo, eu coloco aqui um cone, passo por prévias, e disputo’. Agora, se a avaliação da gestão é boa, isso ratifica o que é bom, para uma continuidade de projeto no São Paulo”, concluiu o atual presidente tricolor.
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