Igor Gomes durante a partida contra o Flamengo, no sábado, no Morumbi (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC) Foto: Lance!São

Paulo e Igor Gomes estão longe de um final feliz na novela que envolve a renovação de contrato do meia, cujo vínculo vai até o fim de março do ano que vem. Sem acerto até o momento entre as partes, o LANCE! apurou que a diretoria tricolor admite nos bastidores vender o camisa 26 por qualquer oferta que aparecer no Morumbi, como foram de pelo menos reaver algum valor pelo jogador.



A informação vem após uma semana intensa de notícias envolvendo o nome de Igor Gomes. Durante a semana, foi ventilado que o meia pediu um valor alto para renovar seu vínculo com o Tricolor. Depois, conforme o L! publicou, o Botafogo, que já ofertara uma quantia pelo atleta antes do Brasileirão, revelou que esperará até outubro para fazer uma proposta de contrato.


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A partir de outubro, Gomes pode assinar um pré-contrato com quem quiser. Em razão disso, a reportagem apurou que os empresários do jogador foram avisados por dirigentes pode trazer ao Morumbi ofertas pela liberação antecipada do meia. Um esquema semelhante ao feito pelo clube com o atacante Jonas Toró, liberado para defender o Panathinaikos, da Grécia, em troca da manutenção de 30% dos direitos econômicos pelo São Paulo.

Gomes deixou o campo vaiado na derrota por 2 a 0 para o Flamengo em pleno Morumbi, no sábado (6). Nos vestiários após a partida, o técnico Rogério Ceni defendeu seu camisa 26, uma das peças de confiança no elenco.

- São jogadores que no ano passado salvaram a equipe de de um descenso e que colaboram da melhor maneira possível. Eu não acho que o torcedor tem má vontade. Ele vem aí, botando 40, 50 mil pessoas por jogo. E eu acho que no momento que você está perdendo uma partida, somente jogadores que fazem gol não estão arriscados a serem vaiados. As pessoas têm uma ligação maior com eles.

Segundo o comandante tricolor, fatores externos, incluindo as especulações em torno do nome de Igor Gomes, ajudam na avaliação negativa feita pelo torcedor.

- Eles são meninos, fazem um bom trabalho e ajudam a gente da melhor maneira possível. Podem passar por situações como eu falei já em outras entrevistas aqui. Às vezes não está em um grande momento, mas acho que é um cara que deixou tudo pelo clube. Há muita influência psicológica. Dizem 'ah, o Igor Gomes quer ganhar o salário não sei o quê...' Desculpa, eu nem sei quanto é o salário. Nem sei se isso é fato ou não.

- É claro que o torcedor gosta mais do Calleri, do Luciano... eles têm gols né? Jogam de nove. É normal. Às vezes (o torcedor) sente que o jogador também faz um grande jogo, é normal. E isso faz parte da vida. Eu já saí vaiado de alguns jogos, faz parte quando você s expõe publicamente, quando aparecem algumas notícias...

Ceni ainda adota o tom professoral e indica o que se fazer para Gomes e outras crias de Cotia criticadas pela torcida, como meia Rodrigo Nestor, deem a volta por cima.



- O importante é que eles tenham cabeça boa, não desistam. Nós não vamos desistir de ninguém até o final do ano, principalmente os jogadores que encerrarem o ano aqui, se não sair mais ninguém por alguma proposta.

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