Rogério Ceni escalou seus titulares para o confronto. Luciano tinha liberdade para buscar a bola e flutuava nas costas dos volantes do time cearense, na tentativa de dar ao Tricolor superioridade numérica no meio de campo e, assim, criar jogadas ofensivas. Só que o time abusava dos cruzamentos para tentar marcar. Calleri bem que tentou, mas ficou muito isolado. No primeiro tempo, as duas melhores chances foram dos visitantes, que chegaram a acertar a trave em chute do lateral Nino Paraíba.
O Tricolor voltou melhor no segundo tempo, e criou duas boas oportunidades logo no início, com Igor Gomes e Luciano. Só que o time só melhorou de rendimento após as entradas de Nikão e Galoppo. Nikão marcou o único gol da partida. No fim, Calleri teve a oportunidade de ampliar o placar, mas desperdiçou pênalti sofrido por ele mesmo e o resultado se manteve inalterado até o final.
Quem foi bem: Nikão
O camisa 10 tricolor entrou e mudou o jogo. Além de marcar o gol da vitória, ofereceu ao time mais qualidade na armação das jogadas.
Quem foi mal: Calleri
Artilheiro do São Paulo na temporada, com 19 gols, o centroavante desperdiçou a oportunidade de deixar o São Paulo ainda mais confortável na eliminatória, ao perder um pênalti no segundo tempo.
Atuação do São Paulo
Ceni escalou o time no seu já tradicional 3-5-2. O time chegou a ter 65% de posse de bola, mas pecava na hora de colocar seus atacantes em boa situação para finalizar. Na etapa final, o time foi mais ousado e se lançou ao ataque. Mesmo assim, ainda o fazia mais de forma intuitiva, na base do talento dos jogadores.
Atuação Ceará
O Ceará entrou para explorar as subidas dos alas são-paulinos, especialmente com Mendoza, que jogava nas costas de Igor Vinícius.
São Paulo, Sul-Americana, Vantagem, Ceará, SPFC
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