A convivência do elenco do São Paulo com o novo técnico ainda é pequena. Mas em dois dias o grupo já percebeu que Ricardo Gomes gosta muito de conversar com os jogadores e parece não ter o estilo "rabugento" que virou marca registrada de Muricy Ramalho. Será que com o tempo o atual comandante também vai chamar os atletas em sua sala para dar broncas? Os atletas até esperam pelos gritos do recém-chegado, mas já perceberam que ele é bem diferente do antecessor. Com outro estilo de trabalho, o Tricolor começa nova fase.
- Se algo não der algo certo o Ricardo vai ter a salinha dele para dar bronca e ter o momento de ser um pouco Muricy e falar de forma mais ríspida (risos). Ainda não o vimos em ação à beira do campo, mas parece tranquilo na maneira de falar - brincou Richarlyson.
O volante também notou outra diferença entre os treinadores. Enquanto Muricy já não conversava mais com frequência com os jogadores, Ricardo Gomes fala bastante. Segundo o camisa 20, é uma maneira de o novo técnico conhecer o grupo rapidamente.
- No começo, até por não conhecer o grupo, o Muricy falava mais. Só que depois ele passou a conhecer cada um como a palma própria da mão e não precisava mais da conversa ao pé do ouvido. A gente estranha a troca. O Ricardo tem falado muito com cada jogador separadamente, explicando o que espera individualmente. Isso é bom porque deixa o atleta despreocupado, já que sabe exatamente o que o técnico quer - acrescentou Richarlyson.
Com a imprensa o tratamento também parece ser diferente. Muricy não tinha muita paciência com os repórteres e quando não gostava de uma pergunta criticava mesmo. Sempre foi sincero ao dizer que não se sentia à vontade ao dar entrevistas. Ricardo Gomes só falou em coletiva na última quarta, dia de sua apresentação oficial. Mas suportou perguntas por cerca de uma hora, demonstrando bom humor e paciência com cerca de 80 jornalistas presentes ao CT da Barra Funda.
Dentro de campo, as coisas também mudaram. O São Paulo de Muricy Ramalho foi três vezes campeão brasileiro jogando no 3-5-2. Mas, nesta temporada, o esquema já não surtia mais o efeito esperado, e alguns jogadores chegaram a falar que o time tinha ficado previsível para os adversários. Gomes é adepto das duas linhas de quatro.
- Trabalhei pouco tempo com o Muricy, mas cada treinador tem sua filosofia de trabalho. O Ricardo prefere o 4-4-2, que é mais usado na Europa. O Muricy gostava de jogar com três zagueiros. A gente vai se adaptando com muita conversa, que neste momento é o mais importante. Eu estou acostumado a atuar em dupla - explicou Jean Rolt, satisfeito com a nova forma de o time jogar.
Quase todo o técnico é adepto do mistério na escalação. Muricy não divulgava o time antes dos jogos e fazia treinos com portões fechados. Ricardo Gomes não parece fã dos segredos. Na última quinta-feira comandou o primeiro coletivo e já esboçou a equipe que enfrentará o Náutico neste sábado, no Morumbi, pelo Brasileiro.
- O Muricy é um grande treinador, e todos nós lamentamos a despedida. Mas o ciclo dele no São Paulo acabou. Agora estamos jogando pelo Ricardo - completou Richarlyson, sinalizando o início de uma nova época no Tricolor.
- Se algo não der algo certo o Ricardo vai ter a salinha dele para dar bronca e ter o momento de ser um pouco Muricy e falar de forma mais ríspida (risos). Ainda não o vimos em ação à beira do campo, mas parece tranquilo na maneira de falar - brincou Richarlyson.
O volante também notou outra diferença entre os treinadores. Enquanto Muricy já não conversava mais com frequência com os jogadores, Ricardo Gomes fala bastante. Segundo o camisa 20, é uma maneira de o novo técnico conhecer o grupo rapidamente.
- No começo, até por não conhecer o grupo, o Muricy falava mais. Só que depois ele passou a conhecer cada um como a palma própria da mão e não precisava mais da conversa ao pé do ouvido. A gente estranha a troca. O Ricardo tem falado muito com cada jogador separadamente, explicando o que espera individualmente. Isso é bom porque deixa o atleta despreocupado, já que sabe exatamente o que o técnico quer - acrescentou Richarlyson.
Com a imprensa o tratamento também parece ser diferente. Muricy não tinha muita paciência com os repórteres e quando não gostava de uma pergunta criticava mesmo. Sempre foi sincero ao dizer que não se sentia à vontade ao dar entrevistas. Ricardo Gomes só falou em coletiva na última quarta, dia de sua apresentação oficial. Mas suportou perguntas por cerca de uma hora, demonstrando bom humor e paciência com cerca de 80 jornalistas presentes ao CT da Barra Funda.
Dentro de campo, as coisas também mudaram. O São Paulo de Muricy Ramalho foi três vezes campeão brasileiro jogando no 3-5-2. Mas, nesta temporada, o esquema já não surtia mais o efeito esperado, e alguns jogadores chegaram a falar que o time tinha ficado previsível para os adversários. Gomes é adepto das duas linhas de quatro.
- Trabalhei pouco tempo com o Muricy, mas cada treinador tem sua filosofia de trabalho. O Ricardo prefere o 4-4-2, que é mais usado na Europa. O Muricy gostava de jogar com três zagueiros. A gente vai se adaptando com muita conversa, que neste momento é o mais importante. Eu estou acostumado a atuar em dupla - explicou Jean Rolt, satisfeito com a nova forma de o time jogar.
Quase todo o técnico é adepto do mistério na escalação. Muricy não divulgava o time antes dos jogos e fazia treinos com portões fechados. Ricardo Gomes não parece fã dos segredos. Na última quinta-feira comandou o primeiro coletivo e já esboçou a equipe que enfrentará o Náutico neste sábado, no Morumbi, pelo Brasileiro.
- O Muricy é um grande treinador, e todos nós lamentamos a despedida. Mas o ciclo dele no São Paulo acabou. Agora estamos jogando pelo Ricardo - completou Richarlyson, sinalizando o início de uma nova época no Tricolor.
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