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Setorista do São Paulo analisa primeiro dia de Ricardo Gomes

Técnico trabalhou na manhã desta quarta e faz o mesmo à tarde

Depois de uma conversa rápida com os jogadores, que durou pouco mais de 15 minutos, em que se apresentou aos jogadores, Ricardo Gomes já comandou seu primeiro treinamento no CT da Barra Funda à frente do São Paulo.

No início, um aquecimento rápido, em que o técnico só assistiu. Depois, mãos à obra. Ricardo chamou todos no meio do campo e separou os quatro zagueiros do elenco (André Dias, Jean Rolt, Renato Silva e Aislan) dos demais companheiros. Falou com o quarteto separado. Com gestos, parecia mostrar o que queria deles na marcação e também como funcionaria o exercício proposto.

Na primeira parte da atividade, oito atletas na direita e outros oito na esquerda. Dois de cada vez, ambos saindo do mesmo lado, tinham de enfrentar um dos zagueiros. Logo em seguida, outro até que a dupla chegasse ao gol, ou então, claro, fosse barrada pelo marcador. Houve um revezamento entre os lados, ora um, ora o outro.

Durante a atividade, Ricardo Gomes falou e incentivou muitos os jogadores. Ele fez questão também, de perto, explicar como eram os exercícios, compreendidos de imediato por todos. Por diversas vezes, corrigiu o posicionamento ou elogiou as atitudes.

Mesmo em seu primeiro dia, todos eram chamados pelos nomes, talvez ajudados pela camisa, que tinha a identificação às costas. Alguns o treinador até pegava pelo braço e mostrava o que precisava ser feito.

Na segunda parte do treino, novamente os quatro zagueiros contra o restante. Desta vez, dois atacantes, no caso sempre Borges e Washington, foram marcados por dois defensores já dentro da área. Juntos, três atletas, fazendo passes em triangulação, cada vez um trio saindo de um lado, chegavam pela direita ou esquerda. Um cruzava e os outros dois entravam na área auxiliando as dois da frente.

A dupla de ataque recebeu o apoio de Ricardo Gomes, que chegou a falar em separado com eles. Foram mantidos sempre como referência à frente. Hernanes também recebeu atenção especial em conversas particulares, assim como Rodrigo, que ainda não pode atuar, mas passou alguns minutos ao lado do novo comandante.

Ricardo deixou claro a importância que dá à comissão técnica do São Paulo, que ficou no clube mesmo após a saída de Muricy Ramalho. Por diversas vezes, bateu papo com o auxiliar Milton Cruz e os preparadores físicos Carlinhos Neves e Sérgio Rocha. A primeira impressão foi a de que é um cara aberto a conversas, com vontade de trabalhar e um planejamento para levantar o São Paulo e levá-lo, no mínimo, neste primeiro ano, a uma das vagas na Libertadores da América de 2010.

Nesta primeira atividade técnica, o novo treinador tricolor primou por ajustes defensivos e ofensivos. Nos dois exercícios, deixou o ataque em maioria, fazendo com que os defensores tivessem de se desdobrar na marcação. Durante a semana, ele comanda mais dois treinamentos até o jogo de sábado, contra o Náutico, no Morumbi. Um nesta quinta-feira à tarde e outro depois na sexta-feira de manhã.

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